Mauro Picini Sociedade + Saúde 19/01/2022

Unimed Costa Oeste é avaliada pela ANS como uma das melhores operadoras de planos de saúde do Brasil

Por mais um ano a cooperativa foi classificada com o mais alto índice de avaliação pela Agência Nacional de Saúde Suplementar

O compromisso com a excelência no atendimento aos cooperados, beneficiários, rede prestadora e colaboradores fez com que a Unimed Costa Oeste fosse reconhecida novamente como uma das melhores operadoras de planos de saúde do Brasil pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Ela não só cumpriu os exigentes critérios de avaliação como atingiu a nota máxima do Índice de Desempenho de Saúde Suplementar (IDSS), posicionando-a no ranking das 10 melhores operadoras médico-hospitalares do país.

A pesquisa, referente ao ano-base 2020, abrangeu 920 operadoras, porém, 868 atenderam aos requisitos normativos para divulgação de suas notas finais à sociedade. Deste universo, a Unimed Costa Oeste se destacou como a 6ª operadora médico-hospitalar mais bem avaliada no cenário nacional.
“Celebramos essa conquista com o compromisso de continuar mantendo a busca diária pela melhoria dos nossos processos, atendimentos e serviços com foco em nossos beneficiários”, exaltou o diretor presidente da Unimed Costa Oeste, Dr. Hiroshi Nishitani.

A ANS divulgou o resultado do desempenho das operadoras no ano-base 2020 na primeira semana deste ano.

Mais que um índice
O IDSS é um índice composto por um conjunto de indicadores agrupados em quatro dimensões: Qualidade em Atenção à Saúde, Garantia de Acesso, Sustentabilidade no Mercado, e Gestão de Processo e Regulação. Ele é calculado com base nos dados extraídos dos sistemas de informação da Agência ou coletados nos sistemas nacionais de informação em saúde.

Por isso, o IDSS permite a comparação entre operadoras, estimulando a disseminação de informações de forma transparente e a redução da assimetria de informação, falha de mercado que compromete a capacidade do consumidor de fazer suas escolhas no momento da contratação ou troca de um plano de saúde.

“Estamos muito felizes com esse resultado, especialmente por ter vindo referente ao primeiro ano de enfrentamento à pandemia, demonstrando nossa resiliência, resultado e profissionalismo”, concluiu o diretor-presidente.

Os resultados completos da avaliação do IDSS da Unimed Costa Oeste e demais operadoras estão disponíveis em:
https://www.gov.br/ans/pt-br/assuntos/informacoes-e-avaliacoes-de-operadoras/qualificacao-ans

Glaucoma, catarata e cegueira: 5 razões
para você cuidar da saúde ocular

De acordo com a OMS, cerca de 1 bilhão de casos de deficiência visual poderiam ser evitados

O glaucoma e a catarata são doenças oculares graves que podem provocar a perda completa da visão. Embora exista tratamento para esses problemas, a falta de informação e a dificuldade de acesso aos sistemas de saúde prejudicam o diagnóstico correto e, por consequência, o acompanhamento médico.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo menos 2,2 bilhões de pessoas no mundo têm algum nível de deficiência visual. Em quase metade desses casos, o problema ocular poderia ser evitado ou ainda não foi tratado.

Só no Brasil, há cerca de 7 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência visual, conforme informações da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2019.

A situação se torna ainda mais preocupante em função do nível de desinformação no País sobre a importância da saúde ocular. De acordo com a pesquisa “Um olhar para o glaucoma no Brasil”, feita pelo Ibope Inteligência a pedido da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), 41% dos entrevistados nem mesmo sabem o que é glaucoma.

A pesquisa também revelou que mais da metade (53%) deles não sabe que essa doença pode provocar um quadro de cegueira irreversível.
Apesar do receio das consequências que a perda da visão poderia gerar em suas vidas, somente 37% dos entrevistados entendem a importância da consulta frequente no oftalmologista para evitar o problema.

Por isso, o acesso à informação é a principal chave para evitar casos graves. Veja a seguir 5 razões para cuidar da saúde ocular!

  1. Glaucoma e catarata são doenças silenciosas
    Tanto o glaucoma quanto a catarata, que são duas das principais doenças oculares que podem levar à cegueira, são silenciosas, mas podem ser identificadas a partir de sintomas diferentes.
    Enquanto a catarata se caracteriza pela perda gradual da transparência do cristalino, que é a lente natural do olho, o glaucoma é considerado mais grave, provocado pelo aumento da pressão intraocular.
    Em relação à catarata, os sintomas iniciais são visão turva, redução da capacidade de enxergar à noite e sensibilidade à luz. Geralmente, o desenvolvimento desses sinais ocorre de maneira lenta e progressiva, sendo o envelhecimento um dos principais fatores.
    Já no caso do glaucoma, que pode se desenvolver durante meses ou anos, os problemas começam a aparecer somente quando a doença está em estado avançado, momento em que a pessoa inicia a perda da visão periférica.
    Em ambas as situações, o acompanhamento oftalmológico é fundamental para identificar sintomas de deficiências visuais e tratamentos adequados.
  2. Envelhecimento do sistema ocular
    Assim como os demais órgãos do corpo, o sistema ocular sofre algumas perdas durante o envelhecimento. A partir dos 40 anos de idade, por exemplo, uma pessoa pode começar a desenvolver a presbiopia, doença caracterizada pela dificuldade de enxergar de perto.
    Com o avanço da idade é comum um indivíduo entrar no grupo de risco para o desenvolvimento de doenças como o glaucoma e, após aos 60 anos, para o grupo de risco de catarata.
    Como essas doenças são silenciosas, o ideal é fazer exames oftalmológicos com frequência, o que possibilita o diagnóstico e tratamento precoce das doenças.
  3. Estilo de vida e risco de doenças oculares
    Outro fator que deve ser um ponto de atenção é o estilo de vida referente à alimentação, prática de atividades físicas, sono desregulado e ao costume ou necessidade de passar longas horas na frente de telas digitais.
    Especialistas apontam que hábitos como esses não só agravam os riscos de desenvolvimento de doenças crônicas, como prejudicam a saúde ocular. O sedentarismo, por exemplo, uma vez que afeta o bom funcionamento do sistema vascular, também prejudica a saúde do olho, como a degeneração da retina.
    Além disso, uma alimentação pobre em vegetais escuros, peixes e sementes impede que o corpo tenha acesso aos micro e macronutrientes essenciais para a manutenção da saúde ocular.
    Outra característica relacionada ao estilo de vida contemporâneo é o aumento do tempo de uso de smartphones, tablets e notebooks. O uso excessivo de telas pode provocar o ressecamento ocular, cansaço visual, distúrbios do sono e até problemas para focar em enxergar de perto. Por isso, além de passar regularmente com um oftalmologista, é importante adotar práticas mais saudáveis.
  4. Diabetes e pressão alta são fatores de risco
    Doenças crônicas como diabetes e a hipertensão são consideradas fatores de risco para o desenvolvimento de doenças oculares. Enquanto as pessoas com pressão alta são mais suscetíveis à ocorrência do glaucoma, a diabetes pode provocar tanto o glaucoma quanto a catarata.
    No Brasil, esses dados são preocupantes, visto que o país ocupa a 5ª posição no ranking de países com maior incidência de diabetes no mundo. Cerca de 16,8 milhões de brasileiros já foram diagnosticados com essa doença.
    No caso da hipertensão, o problema é ainda maior. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 30% dos brasileiros são hipertensos.
    Por isso, pessoas diagnosticadas com alguma dessas doenças crônicas precisam fazer o acompanhamento frequente da saúde ocular, já que possuem maiores chances de desenvolver deficiências visuais.
  5. O tratamento inicial é muito importante
    O glaucoma e a catarata podem provocar a cegueira irreversível somente em casos extremos, quando estão em estágios avançados. Como essas doenças apresentam uma evolução lenta e, muitas vezes, silenciosa, a única forma de impedir o avanço para estágios mais graves é investir no diagnóstico inicial, que pode ser realizado em consultas e exames.
    No caso da catarata, o principal tratamento é cirúrgico. A cirurgia consiste na retirada do cristalino opaco, que é substituído por uma lente intra-ocular. O processo é simples, mas eficiente, capaz de devolver a visão normal ao paciente.
    O mesmo não ocorre com o glaucoma, que ainda não possui um tratamento que promova sua cura. Apesar disso, os médicos podem realizar diferentes tratamentos para impedir o avanço da doença.
    A escolha do tratamento depende do quadro do paciente. A partir do diagnóstico, o médico pode optar pelo uso de colírios específicos para reduzir a pressão ocular, por exemplo.
    Além do mais, o paciente também pode ser submetido a um procedimento a laser e até a uma cirurgia para evitar que os nervos ópticos sejam danificados, o que pode levar à cegueira.
    Enfim, independentemente do tipo de doença ocular, médicos, pesquisadores e diversas organizações da sociedade civil concordam que a prevenção é a melhor opção para evitar o desenvolvimento de cegueira e de outras deficiências visuais.
    De acordo com o levantamento da OMS, quase 1 bilhão de casos de deficiência ocular poderiam ter sido evitados com o investimento em medidas preventivas e no diagnóstico inicial de doenças oculares.
    Por isso, a recomendação é que jovens e adultos que não apresentam nenhum problema de visão, façam pelo menos uma visita anual ao oftalmologista ou a um especialista em glaucoma, para acompanhar sua saúde ocular. A partir dos 40 anos de idade, o ideal é que essa consulta seja feita todos os anos.
    No caso de quadros clínicos específicos, como alto grau de miopia, diabetes, pós-operatórios e pessoas com histórico de doenças oculares na família, por exemplo, pode ser necessário realizar consultas e exames com mais frequência.

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