Mauro Picini Sociedade + Saúde 27/01/2021
Para 2021: Abrace o acaso e seja feliz
Começa o novo ano. Mesmo em meio à pandemia, é preciso ser otimista e acreditar que dias melhores virão. Neuropsicóloga mostra como o novo e inesperado pode ser algo positivo, e dá a receita de como é possível abraçar as obras do acaso e encontrar a felicidade.
Se uma frase pode traduzir a chegada deste novo ano, a neuropsicóloga Leninha Wagner é taxativa: “Abrace o acaso e seja feliz”. Sim, neste início de uma nova década, ainda que a pandemia faça parte da nossa rotina diária, a recomendação da especialista é viver o novo e o inesperado de forma feliz. Com isso, é possível mudar de fato; e por que não dizer, traçar uma rota de novidades.
Segundo a neuropsicóloga, uma palavra que pode explicar este início de 2021 é Serendiptismo. Para quem não conhece, Leninha explica seu significado: “Serendipitia é um anglicismo que se refere às descobertas afortunadas feitas, aparentemente, por acaso”.
Voltando no tempo, Leninha Wagner lembra que a história da ciência está repleta de casos que podem ser classificados como serendipismo: “O conceito original de serendipismo foi muito usado em sua origem. Nos dias de hoje, é considerado como uma forma especial de criatividade, ou uma das muitas técnicas de desenvolvimento do potencial criativo de uma pessoa adulta, que alia perseverança, inteligência e senso de observação”, explica.
Diante disso, a neuropsicóloga lista uma série de orientações que podem ajudar a cada um escrever um ano diferente e com novidades:
1- Saia da inércia
2- A vida recompensa a ação positiva que você realiza por você mesmo
3- Mente é como paraquedas, só funciona aberta
4- Aceite o novo
5- A sorte favorece o preparado, se prepare para receber
6- Se lance no desafio e cresça
7- Saia da zona de conforto, abandone o estacionamento, a vida é movimento
8- Existe mérito seu na “sorte”
9- Nem tudo é destino, algumas coisas são decisões e escolhas
10- Acredite, mentalize e realize.
Com essas dicas, Leninha lembra que tudo depende apenas de si próprio: “Abra a mente e o coração para o novo, deixe essas novidades te levar onde você ainda não esteve. Não tenha medo, e assim será possível encontrar novas formas e oportunidades de crescer e fazer um ano melhor.”
Um outro conselho, curto e direto, é reforçado pela neuropsicóloga Leninha Wagner: “Abrace o acaso e seja feliz, sempre”, completa.
Biopark chega a 14 empresas internacionais
com a entrada de companhia chilena
Com atuação em agroindústrias, empresas da área da saúde e financeira, Perceptron cria soluções pautadas no impacto econômico, social e ambiental.
Os benefícios e possibilidades de desenvolvimento ofertados pelo Biopark já atraíram 14 empresas internacionais para Toledo. Uma delas é a Perceptron, do Chile, que faz parte do grupo que conta ainda com negócios da Alemanha, Argentina, Bolívia e Peru.
No mercado há um ano e meio, a Perceptron usa modelos matemáticos e cria soluções para agroindústrias, empresas da área da saúde e financeira. Com o uso de ciência de dados (Data Science), o modelo criado pela empresa faz com que máquinas sejam capazes de “aprender” a desenvolver tarefas complexas, como agilizar processos, antecipar gargalos e trazer economia para seus clientes.
“A Perceptron teve início criando modelos matemáticos a partir de consultorias para empresas. Esses dados são a base para desenvolvermos softwares adequados a cada necessidade”, explica Max Levill Flández, líder de projeto de ciência de dados da empresa.
Entre os clientes atendidos pela Perceptron estão indústrias de proteína animal que atuam na produção, distribuição e comercialização de aves, suínos e salmão. A solução da empresa oferece modelos preditivos das características da matéria-prima a receber, como peso, qualidade ou composição, geração de perdas ao longo do processo produtivo e otimização de custos do mix de produtos.
Entre os diferenciais da empresa, está criar soluções que tragam mais sustentabilidade para processos. “Trabalhamos para que todos nossos produtos tenham um triplo impacto: social, econômico e ambiental. Ou seja, não olhamos somente para o faturamento, mas também para o impacto nas comunidades e no meio ambiente”, explica Max.
Exemplo disso é uma solução recente criada para a cadeia produtiva chilena do salmão. Por meio de um software chamado Moris, é possível medir o nível de sustentabilidade do cliente. O software cruza dados internos de funcionamento da indústria chilena e alerta em tempo real ações que estão afetando as comunidades locais, ajudando as empresas a crescerem de maneira sustentável. Recentemente, a solução foi uma das finalistas no Programa SalmonChile, que incentiva propostas de inovação para atender de forma mais eficiente as necessidades da indústria de criação de salmão no país.
A vinda para o Biopark foi motivada pelas possibilidades de crescimento no Brasil e aceleração que o Ecossistema pode oferecer para a empresa. “Estamos muito felizes de estar em Toledo e esperamos fazer muitos modelos matemáticos para impactar clientes de toda a região. O produto alimentício do Brasil é consumido no mundo todo e, estando aqui, acreditamos que podemos ter impactos a níveis globais”, explica Max, que já está residindo em Toledo. Até março outras pessoas da equipe também devem mudar-se para a cidade.
O Biopark presta suporte desde os trâmites legais para que o negócio possa se instalar no país, documentações para a equipe e acesso a curso de português.
Max Levill Flández, líder de projeto de ciência de dados da Perceptron, acredita que o Biopark vai ajudar a empresa a acelerar o processo de crescimento.
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