Com covid, Sérgio Moro diz que começou a sentir sintomas leves e exalta vacinação
“Acordei com uma sensação de mal estar, com sintomas leves de Covid. Vai passar. Deus abençoe a ciência e as vacinas, sem elas seria muito pior”, escreveu Moro no Twitter. Ontem, o ex-ministro havia dito que estava sem sintomas.
Além de Moro, diversas autoridades informaram nos últimos dias que contraíram covid. A nova onda de infecções no País, que tem levado também ao aumento da procura por testagem, é causada pelo espalhamento da variante Ômicron do coronavírus, que é altamente contagiosa.
Diante da explosão de casos de covid, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chegou a falar na quinta-feira, 13, em uma terceira onda da pandemia no País, provocada pela Ômicron. Ele defendeu a necessidade de ampliação da cobertura da segunda dose da vacina.
A pasta chefiada por Queiroga também encaminhou uma nota técnica à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com pedido de liberação do autoteste de covid no País, o que é proibido atualmente.
Na quarta-feira, 12, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sugeriu, durante uma entrevista, que a Ômicron é “bem-vinda” e pode sinalizar o fim da pandemia. Dados apontam que a nova cepa do coronavírus tem causado menos mortes do que em outras ondas da crise sanitária, diante do cenário de vacinação mais alta, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que ainda é cedo para tratar a covid como uma doença endêmica.
Em outra entrevista, na terça-feira, 11, o presidente havia afirmado que haverá “caos” e “rebelião” se o País decretar “novo lockdown” neste ano, por causa da piora da crise sanitária, diante do espalhamento da Ômicron.
Diferentemente do “lockdown” que o presidente citou, contudo, foram tomadas apenas medidas localizadas de isolamento social e restrição de circulação de pessoas no Brasil. Estados têm adotado, por exemplo, restrições a eventos com grandes aglomerações.
Dentre os políticos infectados pela covid-19 neste começo de ano, estão o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (sem partido), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, os senadores Fabiano Contarato (PT-ES) e Luis Carlos Heinze (PP-RS), os deputados Marcelo Freixo (PSB-RJ) e Tabata Amaral (PSB-SP) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB).
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