Com poucos zagueiros, Santos confirma rescisão de Sabino e economia de R$ 14 mi

O Santos confirmou nesta sexta-feira a rescisão do contrato do zagueiro Sabino. Mesmo a contragosto da torcida, que preferia o defensor no carente elenco de opções defensivas, em detrimento a Luiz Felipe, a diretoria optou pelo rompimento do vínculo, alegando economia de R$ 14 milhões.

Sabino estava no Coritiba, voltou à Vila Belmiro, renovou o contrato e acabou dispensado. Já se acertou com o Santa Cruz. Os valores anunciados pelo clube conflitam com os “divulgados” pelos santistas, que alegam um salário de R$ 150 mil mensais de Sabino nos pernambucanos, diante de R$ 130 mil que o clube paga para Luiz Felipe.

O contrato novo de Sabino iria até 2025 e o Santos informou que custaria R$ 14 milhões no período, sendo R$ 4,5 milhões apenas em 2021, o que sugeria um salário acima dos R$ 300 mil. No valor, o clube incluiu direitos de imagem e comissões.

“A decisão vem num momento de reestruturação do clube, visando reduzir custos”, informou o Santos, que ainda vai lucrar 10% de uma venda futura do jogador. Até o momento, nenhum valor do novo contrato havia sido pago. O Santos detinha 60% dos direitos econômicos do atleta. Outros 30% eram do próprio Sabino e 10% de seu empresário.

Ao mesmo tempo em que informa a rescisão de Sabino, ficando somente com quatro defensores no grupo, Luan Peres, Luiz Felipe e os garotos Kayke e Alex, o Santos revelou acordo por dívida com o empresário Giuliano Bertolucci, que já estava em execução na Justiça.

Com o acerto, o clube ganhou seis meses de carência e se comprometeu a saldar o valor total, dividido em parcelas, na atual gestão. “É mais um problema que tiramos da frente”, disse o presidente Andres Rueda.

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