Conselho Tutelar: eleição ocorre dentro da normalidade em Toledo

Mais de quatro mil eleitores de Toledo compareceram, no domingo (1º), aos pontos de votação para a escolha dos integrantes do Conselho Tutelar (gestão 2024-2027). O processo eleitoral ocorreu dentro da normalidade e teve nove locais de votação.

“Foi tranquilo o processo de escolha dos novos conselheiros dos dois Conselhos de Toledo”, pontua a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Ires Damian Scuzziato. “Eles irão assumir em janeiro de 2024 e o mandato é pelo período de quatro anos”.

Ires destaca que os integrantes do CMDCA passaram por todos os locais de votação e que não foi registrado nenhum tipo de intercorrência. “Foi um processo democrático, apesar de não ser obrigatório tivemos mais de quatro mil eleitores que compareceram”, cita ao acrescentar que o pleito passou a ser organizado desde janeiro de 2023 pelo CMDCA e todo o processo foi fiscalizado pelo Ministério Público.

A votação ocorreu no período das 8h às 17h nos seguintes locais Escola Municipal Alberto Santos Dumont (Jardim Porto Alegre); Escola Municipal Anita Garibaldi (Jardim Europa); Escola Municipal Carlos Friedrich (Jardim Coopagro); Escola Municipal Dr. Borges de Medeiros (Vila Industrial); Escola Municipal Henrique Brod (Jardim Panorama); Escola Municipal Miguel Dewes (Distrito de X de Maio); Escola Municipal Orlando Luis Basei (Distrito de Novo Sarandi); Escola Municipal Shirley Maria Lorandi (Centro) e Escola Municipal Walter Fontana (Vila Pioneira). Os locais, relacionados foram definidos conforme os locais de votação nas eleições convencionais. A apuração dos votos encerrou às 19h.

PREPARAÇÃO DOS CONSELHEIROS – “Agora, nós enquanto conselheiros do CMDCA, iremos trabalhara a qualificação e formação dos conselheiros eleitos e suplentes. Isso envolve a participação dos novos e também daqueles que foram reeleitos”, explica Ires ao mencionar que esses trabalhos de capacitação devem iniciar no mês de novembro.

A presidente do CMDCA destaca que os conselheiros precisam ter pleno conhecimento da legislação, principalmente do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Os conselheiros tutelares têm atribuições importantes como: receber denúncias de violações direitos das crianças e dos adolescentes, encaminhar medidas de proteção, acompanhar casos, orientar famílias, além de garantir o cumprimento do ECA”.

O Conselho Tutelar é um órgão ininterrupto, ou seja, ele não para. Atende em horário comercial em dois locais específicos, mas sempre está de plantão. Dessa forma, o Conselho Tutelar é uma instituição essencial para a proteção e promoção dos direitos das crianças e adolescentes.

CONFIRA O RESULTADO DA ELEIÇÃO

Candidato     Número de votos

Alan Junior Julio     647

Maicon Ricardo Lopes       429

Irineu Antenor Ludvig        393

Silvana Correa da Silva Schneider        362

Cássio Diego Dorfschmidt            310

Delezir Luiza Rocha’263

Nayara Galdino Camillo    190

Laudicéia Correia   188

Juliana Aparecia Subtil     176

Catarina Mendes da Rosa            173

Votos válidos: 4.274

Votos brancos: 2

Votos nulos: 13

Da Redação

TOLEDO

Mais de 56 mil urnas foram usadas nas eleições dos conselhos tutelares

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) divulgou no início da noite do domingo (1°), o balanço parcial sobre a eleição de 2023 dos mais de 30 mil conselheiros tutelares, encerrada às 17h deste domingo (1º). De acordo com o primeiro boletim, mais de 56 mil urnas eletrônicas, cedidas pela Justiça Eleitoral, pela primeira vez foram usadas em todo o país.

Na primeira localidade onde foram divulgados os resultados, Fernando de Noronha (PE), houve aumento da participação social, com 11% do eleitorado comparecendo às urnas. O percentual representa o dobro da participação registrada em 2019.

O secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Cláudio Augusto Vieira, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em entrevista à Agência Brasil, confirmou que o governo federal espera maior participação da população neste pleito, apesar de ser facultativa. “Essa é uma questão importantíssima para o Brasil. Então, o MDHC se colocou à disposição para fazer a mobilização, que é o que nos cabe, além do esclarecimento e campanha, chamando o munícipe para dizer: ‘olha, na sua cidade, você pode escolher um conselheiro ou uma conselheira'”.

“É a terceira vez desta eleição de forma unificada e com a característica especial de envolvimento do Tribunal Superior Eleitoral, com os tribunais regionais eleitorais na seção das urnas eletrônicas. O que é muito importante para participação, para facilitação de contagem e de acesso e de votação para a população”, pontou o secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente/MDHC.

Por Daniella Almeida

Brasília

Agência Brasil

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