Coreia do Norte volta a fazer testes e lança dois mísseis balísticos
Os mísseis caíram em águas entre a Coreia e o Japão. A distância percorrida e o momento do lançamento não foram revelados imediatamente pelos Chefes Conjuntos de Gabinete da Coreia do Sul. Os projéteis não entraram em território japonês e não teriam entrado na zona econômica exclusiva do país, de acordo com militares de Tóquio.
O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, condenou o teste, e disse que viola resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas. “Isso é um ultraje que ameaça nossa nação, a paz regional e a segurança”, disse Suga.
Oficiais de Washington, Tóquio e Seul coletavam informações sobre o lançamento de mísseis pela Coreia do Norte, de acordo com os oficiais japoneses e sul-coreanos. A Coreia do Sul fortaleceu suas linhas de defesa, segundo o exército local.
A mídia estatal da Coreia do Norte disse que o país testou novos mísseis de longo alcance ao longo do fim de semana. Em um informe na segunda-feira, os mísseis foram chamados de uma “arma estratégia de enorme significado”. Este tipo de arma não costumavam causar reações por parte da ONU ou da comunidade internacional.
Pyongyang havia conduzido o último teste de um míssil balístico em 25 de março, em iniciativa recriminada pelos EUA, pelo Japão e por outros países.
A atividade militar norte-coreana coincide com uma visita a Seul do ministro do Exterior da China, Wang Yi. Questionado sobre os testes da Coreia do Norte no fim de semana, Wang reduziu sua importância, e sugeriu que os países trabalhassem para retomar o diálogo com o regime norte-coreano.
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