Destaque nacional, Paraná cria 87,8 mil postos de trabalho no primeiro quadrimestre
O Paraná fechou o primeiro quadrimestre de 2021 com um saldo de 87.804 novos postos de trabalho com carteira assinada, quarto estado que mais gerou empregos no País neste ano. O dado é do Cadastros Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério de Economia, e corresponde à diferença entre o total de admissões e de desligamentos entre janeiro e abril, com 515.890 pessoas contratadas e 428.086 demitidas no período.
O Estado mantém em abril o bom desempenho apresentado ao longo deste ano, com a criação de 10.019 vagas no mês passado, ocupando a quinta posição no País. É uma diferença grande com abril de 2020. Pouco mais de um mês após o início da pandemia de Covid-19, que trouxe uma série de restrições às atividades econômicas, o Estado perdeu naquele mês 61.351 vagas de empregos.
O Paraná registrou redução no primeiro quadrimestre de 2020, de 10.461 postos de trabalho. No entanto, houve um salto a partir de junho e a manutenção do saldo positivo nos meses seguintes. A exceção foi dezembro, que já tem a tendência de redução por causa das contratações nos meses anteriores para atender às demandas das festas de fim de ano. No acumulado dos últimos 12 meses, 165.170 vagas formais foram criadas no Estado.
“A pandemia ainda não deu trégua, mas o Paraná demonstra que é um estado forte e de gente que trabalha. Tivemos um excelente resultado na geração de empregos no primeiro quadrimestre do ano, principalmente se compararmos com mesmo período do ano passado”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O Governo do Estado trabalha junto com o setor produtivo para recuperar a nossa economia”.
Os municípios que mais geraram emprego no primeiro quadrimestre de 2021 foram Curitiba, com 18.113 novas vagas, seguida de Cascavel (4,517), Londrina (3.591), Maringá (3.509), São José dos Pinhais (2.415), Toledo (2.271) e Araucária (2.175).
SETORES – O saldo de empregos no Estado em abril foi puxado pela indústria, que gerou 4.074 vagas no último mês. Foi seguida pelo comércio, com 2.888 novos postos de trabalho, setor de construção (2.014), a agropecuária e produção florestal (1.078).
Apenas no setor de serviços o saldo de empregos fechou no negativo, com 35 demissões a mais do que contratações. Ainda assim, algumas áreas na prestação de serviços se destacaram, como a administração pública, que teve um saldo de 2.109 vagas, e saúde e serviços sociais, com 1.303 novos postos de trabalho.
“O Paraná vem mantendo o nível positivo de geração de emprego desde o início do ano, mesmo com as medidas restritivas por conta da pandemia”, afirma Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho. “O bom resultado na indústria ajuda a puxar os demais setores econômicos. A recuperação no comércio, que foi fortemente afetado pelas medidas de restrição, também se destaca”.
BRASIL – A geração de empregos no Brasil também demonstra a recuperação da atividade econômica, que criou 957.889 postos de trabalho no primeiro quadrimestre do ano. No mesmo período do ano passado, o País tinha perdido 763.232 vagas, maior redução desde 2010. Em abril, o saldo de empregos fechou em 120.935, com um estoque de mais de 40,3 milhões de brasileiros em empregos formais no último mês.
Os estados com os maiores saldos de emprego nos primeiros quatro meses foram São Paulo (284.942), Minas Gerais (121.497) e Santa Catarina (98.066), além do Paraná. No mês de abril, a abertura de vagas foi liderada por São Paulo (30.174), Minas Gerais (13.942), Santa Catarina (11.127) e Goiás (11.018), com o Paraná ocupando a quinta posição. Apenas quatro estados fecharam o mês no negativo: Alagoas (-3.208), Sergipe (-92), Rio Grande do Norte (-61) e Amapá (-60).
Da AEN
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