Dia da Independência: como está o patriotismo?
Defender a pátria; ser leal a ela; amar a nação e lutar pelo progresso coletivo são conceitos que tendem a definir o patriotismo. A data de 7 de Setembro – Dia da Independência do Brasil/Dia da Pátria – faz um convite para a reflexão do sentido de ser patriota, do que realmente é o patriotismo e se ele está sendo extinto por aqueles que não conhecem seus preceitos ou deixaram de acreditar.
“É como se vivêssemos a extinção do sentimento de patriotismo no país”, declara a psicóloga, Jane Patti. “Isso não é algo favorável, pois pode vir a desencadear diversos problemas. Quando a pessoa está desacreditada de algo ela deixa de lutar, ela deixa de buscar alternativas, ela não busca o progresso e em todos os aspectos isso é ruim”.
Segundo a profissional, o patriotismo é algo que deve ser fomentado desde cedo, atrelado aos conceitos de ordem e progresso. Para ela, é importante promover políticas públicas efetivas que visem o patriotismo verdadeiro, ou seja, aquele que tange o desenvolvimento nacional da nação.
“A essência do patriotismo envolve a coletividade, quando a luta é do coletivo e para beneficiar o coletivo; é o combate a corrupção; é o desenvolvimento econômico; é a preservação do meio ambiente; é a inclusão social; é a escolha consciente dos governantes; é a valorização do ser humano que veste e vive o ‘verde-amarelo’ do Brasil”, pontua.
AMOR A PÁTRIA – O patriotismo, segundo a psicóloga, está atrelado a outras condições e escolhas do cidadão, por exemplo, opiniões políticas, religião, condição financeira, entre outros fatores. Dessa forma, a definição básica de patriotismo não muda, mas as decisões sobre determinados assuntos podem divergir diante de cada situação.
“Não é tão simples assim. Por exemplo, o cidadão pode ser patriota devoto pelo país, mas as opiniões podem ser contrárias em relação a apoiar a nação de participar de uma guerra, se recusar a ser um soldado e ir lutar, por acreditar que outros caminhos podem ser tomados. Ele deixa de ser patriota ao se recursar de ir para a guerra, por acreditar que possa ter outra solução para o conflito”, indaga.
O mesmo acontece com o brasileiro que vai morar no exterior seja pela oportunidade de trabalho ou de ensino. “Independente do motivo em ter escolhido outro país para viver, aquele que é patriota não deixa de amar a pátria, ele busca poder participar das eleições presidenciais com o intuito de contribuir com a nação, em exercer o patriotismo. Essa pessoa deixa de ser patriota por ter mudado de país? É preciso também exercer o patriotismo com empatia ao próximo”, conclui.
Da Redação
TOLEDO
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