Dia Nacional da Farmácia enaltece a importância do setor
Assim que o paciente sai do consultório médico, com uma receita em mãos, um dos primeiros locais de parada será em uma farmácia. Quando esse atendimento é solicitado fica evidente a importância da farmácia e do farmacêutico no quesito dos cuidados com a saúde. Na data de 5 de agosto é comemorado o Dia Nacional da Farmácia – um dia para reforçar a representatividade do setor.
“A farmácia como profissão, aqui no Brasil, surgiu ainda no período colonial com os boticários, que tinham como função conhecer e curar doenças, preparando e armazenando medicamentos”, cita a farmacêutica mestra em Ciências Farmacêuticas e docente da Universidade Paranaense (Unipar), campus de Toledo, Juliana de Souza Fernandes Rossi. “Desde então, nossa profissão evoluiu muito, atuando em mais de setenta áreas como clínicas, hospitais, manipulação e farmácias públicas e privadas”.
Juliana pontua que uma área em destaque e plena expansão é a Farmácia Clínica, que está sendo inclusive decisiva na pandemia. Ela destaca que os principais objetivos dessa área são promover a utilização correta e adequada dos medicamentos e minimizar o risco de efeitos adversos induzidos por um tratamento, além de promover a educação em saúde, com orientações ao paciente para melhorar sua condição.
“Esses conceitos já são utilizados há anos em países da Europa e EUA, e vem ganhando destaque no Brasil, principalmente nas últimas décadas, com a regulação pelo conselho da consulta e prescrição farmacêutica, e agora na pandemia, uma vez a farmácia é o primeiro serviço de saúde procurado pela população”, declara.
IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO – Conforme Juliana, o farmacêutico é um profissional perito no uso de medicamentos e fármacos, bem como em suas consequências no organismo, contudo, vai além, pois, o farmacêutico é o profissional do cuidado, o profissional do carinho. “Somos a porta de entrada aos serviços de saúde e também o último local de saúde por onde passa o paciente, no momento da dispensação do medicamento. Somos procurados não só pelos remédios, mas também por orientação. Conseguimos o que os outros profissionais não conseguem: uma relação próxima e de amizade com o paciente, pois acabamos sendo inseridos em suas famílias, em seu dia a dia, não só conhecendo sua patologia e tratamento, mas, muitas vezes, até sabemos seus segredos. É gratificante essa troca e essa confiança em nosso serviço. Cuidamos da saúde integralmente”.
Sobre a importância das farmácias e os profissionais da área, Juliana salienta que todos os estabelecimentos públicos ou privados onde exista a dispensação de medicamentos devem contar com a assistência de um farmacêutico responsável técnico. “Isso inclui não só farmácias, mas também clínicas, hospitais, postos de saúde e unidades de pronto atendimento. A assistência farmacêutica objetiva à promoção ao uso racional de medicamentos e requer atuação do farmacêutico integrada aos outros profissionais da saúde, numa equipe multidisciplinar. Cabe ao farmacêutico não apenas dispensar e manipular medicamentos, mas também orientar sobre o seu uso correto, e, em algumas situações, até prescrevê-los (medicamentos não tarjados), atuar no controle de doenças crônicas e na prevenção de patologias”, conclui.
Da Redação
TOLEDO
Comentários estão fechados.