Em Toledo, seminário regional debate combate ao tráfico de pessoas

O auditório do câmpus I da Universidade Paranaense (Unipar) em Toledo recebeu a primeira edição do Seminário Regional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. O evento, promovido pela Secretaria Municipal de Políticas para Infância, Juventude, Mulher, Família e Desenvolvimento Humano (SMDH) em parceria com a Embaixada Solidária e a Câmara Técnica de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (CTETP) de Foz do Iguaçu, visa à formação de agentes que saibam identificar e a agir diante de uma situação suspeita.

Com o tema “Tráfico de pessoas em Toledo: como identificar?”, em seus pronunciamentos, o promotor da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Toledo, José Roberto Moreira; e presidente da Embaixada Solidária, Edna Nunes da Silva, destacaram que o tráfico de pessoas é uma das maiores atrocidades do mundo atual. “Oficialmente nossa câmara existe desde 2018, mas a semente foi plantada em nosso coração quatro anos antes, quando a Campanha da Fraternidade tratou deste problema que acomete sobretudo imigrantes e populações altamente vulneráveis”, relata o coordenador, que é integrante da Cáritas da Diocese de Foz do Iguaçu. “Fico muito feliz em ver esta questão sendo elevada à condição de política pública e também por ver tanta gente interessada em conhecer melhor este assunto que representa uma grave violação dos direitos humanos”, destaca a presidente.

A secretária Rosiany Favareto e José Roberto trataram da invisibilidade com a qual o tema ainda é tratado pela comunidade em geral. “Temos neste auditório representantes de diversas políticas públicas, pessoas que estão na ponta, no atendimento direto à população. É importante a presença de todos para que o assunto ‘tráfico de pessoas’ seja trazido à luz, e contamos com o apoio de vocês, dos poderes constituídos e da sociedade toledana para esta difícil missão”, convida a secretária. “De 2000 para cá, a população de Toledo cresceu 50% e este aumento fez surgir novas demandas e devemos nos adaptar a realidades que desconhecíamos até bem pouco atrás. As soluções não estão prontas, é preciso inovar. Antes, porém, devemos, por meio de entendimentos entre Estado e sociedade, entender a situação do tráfico de pessoas, elaborar estratégias e executá-las”, comenta o promotor.

TOLEDO

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