Empresários de fretamento protestam para adiar pagamentos a BNDES e bancos
Batizado de “Fretadores pela Liberdade”, que em fevereiro lançou em Brasília a campanha “Fretado é Legal”, os protestos estão programados para Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, entre outras, segundo os organizadores.
“O setor, fortemente atingido pela pandemia e a consequente queda de circulação e de público, é responsável pela geração de 180 mil empregos diretos e indiretos e movimenta mais de 50 mil ônibus pelo Brasil. A categoria está ameaçada pela redução e cancelamentos das viagens de turismo, em razão da pandemia”, disse a organização em nota.
Desde o início de março, representantes do Movimento têm feito diversas articulações junto ao Ministério da Economia e a bancos no intuito de tentar a negociação.
“As empresas tiveram vários contratos fixos cancelados, além de observar as viagens de turismo sendo drasticamente reduzidas. As poucas viagens que restaram estão sendo impedidas por decretos e medidas restritivas”, informou Marcelo Nunes, empresário do setor de fretamento e um dos líderes do Movimento Fretadores pela Liberdade.
De acordo com Nunes, vários estados e municípios brasileiros proibiram a entrada de turistas, como Caldas Novas (GO), Salvador (BA), Porto Seguro (BA), Cabo Frio (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Aparecida (SP), entre outras.
Nunes acredita que a prorrogação do prazo para pagar os financiamentos traria fôlego aos empresários do Turismo e do Fretamento.
Neste atual momento de conjuntura, há milhares de ônibus no Brasil financiados pelo BNDES com suas parcelas atrasadas. Sofremos com constantes apreensões. Veículos estão sendo leiloados.”, afirmou Nunes.
Comentários estão fechados.