Pia Sundhage foi demitida do cargo de treinadora da seleção brasileira de futebol feminino na quarta-feira (dia 29 de agosto) devido ao desempenho decepcionante na Copa do Mundo de Futebol Feminino realizada neste verão.
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O Brasil não conseguiu chegar à fase de mata-mata pela primeira vez desde 1995, o que levou a confederação de futebol do país a fazer uma mudança.
A sueca de 63 anos tinha contrato até os Jogos Olímpicos de Paris de 2024, depois de se tornar a primeira treinadora estrangeira da equipe nacional quando foi contratada em julho de 2019.
Na verdade, a história de Sundhage é lendária, embora tenha sido um grande fiasco no Brasil. Anteriormente, ela levou a equipe feminina dos Estados Unidos a dois títulos olímpicos. Mas sua equipe brasileira perdeu nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021. E este ano, a treinadora enfrentou críticas generalizadas no Brasil depois que a equipe foi eliminada na fase de grupos da Copa do Mundo Feminina.
A hashtag ‘ParabensPia’ inundou os canais de mídia social no Brasil após o jogo, com muitos fãs reclamando que a equipe não tinha criatividade e que Sundhage era muito cautelosa ao fazer suas substituições.
“Não foi divertido assistir a esse time. Os jogadores não driblam, não decidem por si mesmos”, disseram alguns dos torcedores. “O Brasil precisa voltar a ser o Brasil, tanto no futebol feminino quanto no masculino.”
A ex-jogadora do Brasil Formiga, hoje analista de TV, disse que sente “a frustração de cada uma dessas meninas, porque é muito doloroso sair assim.”
“Não aconteceu agora, mas temos que continuar com nossas vidas e esperar pela próxima vez”, disseram alguns outros torcedores. “Continuar e persistir, até vencermos”.
Apesar da frustração, todos os fãs continuam torcendo para que as meninas consigam para o Brasil o troféu de futebol mais desejado no planeta.
