EUA e Alemanha reforçam parceria para lidar com desafios, citando Rússia e China
Em Berlim, Blinken “destacou a oposição contínua dos EUA ao gasoduto Nord Stream 2” e incentivou a Alemanha a tomar medidas “concretas para reduzir os riscos” que a obra representa para a Ucrânia e a segurança energética europeia, segundo o comunicado. Além disso, ambos discutiram a retomada após a crise da covid-19, além das ameaças climáticas, de acordo com o documento.
Em coletiva de imprensa antes do encontro, Merkel afirmou que “temos sido capazes de encontrar uma base comum para enfrentar os desafios geoestratégicos do mundo, não apenas identificá-los, mas realmente chegar a um acordo sobre uma abordagem comum para esses problemas”, o que seria verdade para Rússia e China, de acordo com a chanceler. A alemã elogiou ainda encontros bilaterais entre a atual gestão americana e representantes de Moscou e Pequim.
“Diante de todas as polêmicas no mundo, acho justo dizer que precisamos manter canais de diálogo abertos, nos quais possamos explicar nossas posições e abordagens e, em seguida, buscar possíveis corredores para a solução desses problemas”, afirmou Merkel.
Na ocasião, Blinken indicou que “temos a responsabilidade, especialmente neste momento, de demonstrar o que as democracias podem entregar na vida de nosso povo e entregar para as pessoas ao redor do mundo”.
A viagem do secretário pela Europa contará com passagens por Alemanha, França e Itália. A próxima parada é Paris, onde Blinken tem encontro marcado com o presidente francês, Emmanuel Macron, o ministro das Relações Exteriores do país, Jean-Yves Le Drian, e com Mathias Cormann, novo secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que tem sede na capital francesa. Entre os temas desta reunião, a adoção de um imposto mínimo corporativo global.
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