Fazenda implanta gestão de riscos para garantir segurança e serviços de qualidade
A Secretaria da Fazenda registra avanços constantes na implantação do Profisco II – Projeto de Modernização da Gestão Fiscal do Paraná. Um deles é a implementação da Sistemática de Gestão de Riscos, que busca reduzir a exposição e a vulnerabilidade do Fisco e da Fazenda frente a situações que possam impactar diretamente a saúde financeira do Estado.
Um exemplo prático de risco seria uma sobrecarga na capacidade operacional dos sistemas de tecnologia da informação (TI) que estejam na base dos processos orçamentário e fiscal. Por meio da gestão, fontes de risco de caráter operacional e de pessoal são identificados e elencados, para que sejam, então, elaborados controles e planos de mitigação.
“No âmbito da gestão pública, a gestão de riscos é uma poderosa ferramenta que contribui para disponibilizar aos gestores uma base sólida e segura de informações para a tomada de decisões e planejamento de serviço público de qualidade, buscando economia de esforços, redução de perdas e custos”, destaca o chefe da Assessoria de Modernização Fazendária (AMF), José Marcos Grabicoski.
A implementação da gestão de riscos teve como etapa inicial um inventário de mais de 100 riscos. Depois de listados, eles passaram por um processo de refinamento e priorização, com o objetivo de definir uma matriz com aqueles considerados prioritários. Ao todo, o Comitê de Gestão de Riscos realizou 37 entrevistas, nas quais foram relatados riscos em 34 áreas da Sefa.
MONITORAMENTO – Atualmente, o projeto se encontra na etapa de monitoramento dos riscos. Com acompanhamento constante, essa etapa é essencial para garantir a melhoria da qualidade na concepção, implementação e nos resultados dos planos de controle.
As atividades do grupo de gestão também detectam mudanças no contexto externo e interno, incluindo alterações nos critérios de risco que possam requerer a revisão dos planos de controle e suas prioridades. Além disso, o monitoramento também contribui para a identificação de incertezas críticas emergentes e assegurar a eficiência da mitigação.
OBJETIVOS – A gestão de riscos aumenta as chances de uma organização atingir os objetivos estratégicos. Além disso, fomenta a gestão proativa e de inovação, facilita a identificação de oportunidades e ameaças e melhora a prestação de contas à sociedade.
O processo de gerenciamento de risco, a partir de uma abordagem ativa, sistemática, holística e integrada, visa e abrange desde a identificação, a compreensão e atuação objetiva, até as ações que visam a modificação de suas consequências, a probabilidade de ocorrência, e a comunicação das questões que envolvam os riscos potenciais que podem afetar os objetivos da Sefa.
Confira as etapas do projeto:
Workshop Gestão de riscos (fev/2020)
Contratação da consultoria Elogroup (jul/2022)
Alinhamento de todos os setores envolvidos – Kick off (ago/2022)
Mapeamento dos Riscos (ago/2022 – set/2022)
Workshop de Classificação dos Riscos (out/2022)
Classificação dos Riscos Prioritários (nov/2022)
Especificação do Sistema de Gestão de Riscos (dez/2022 – jan/2023)
Início do Desenvolvimento do Sistema de Gestão de Riscos (fev/2023)
Discussão dos Riscos Estratégicos (mar/2023)
Comitê de Gestão de Riscos (abr/2023)
Levantamento dos Planos de Controle dos Riscos (mai/2023)
Desenvolvimento e testes do Sistema de Gestão de Riscos (jun/2023)
Monitoramento e Acompanhamento dos Riscos (jul/2023)
Da AEN