FDA autoriza reforço da vacina a adolescentes de 12 a 15 anos

A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, deu aval à dose de reforço da vacina contra a covid-19 para adolescentes a partir dos 12 anos. A decisão foi tomada nesta segunda-feira e permite que crianças de 12 a 15 anos tomem o reforço desde que tenha passado tempo suficiente da segunda aplicaçãi.

O chefe de vacinas da FDA, Peter Marks, disse em um comunicado que a agência tomou sua decisão porque um reforço “pode ajudar a fornecer melhor proteção contra as variantes Delta e Ômicron”, especialmente porque a última é “ligeiramente mais resistente” aos anticorpos induzidos pela vacina.

Diante de uma nova onda de casos por covid-19, a província de Quebec, no Canadá, realizou no domingo o primeiro fechamento de três planejados para lojas de varejos não essenciais. De acordo com a AP, na semana passada, o governo anunciou que a maior parte do comércio fecharia nos próximos três domingos, com exceção de farmácias, lojas de conveniência e postos de gasolina. Além disso, a principal rede de hospitais da cidade vai adiar metade de suas cirurgias e consultas médicas a partir de quarta-feira devido ao aumento de pacientes com covid.

No Reino Unido, o governo até agora se recusa a conter grandes eventos, apesar do alto registro de infecções por covid-19 na semana passada. “Limites à nossa liberdade devem ser um último recurso absoluto e o povo britânico espera, com razão, que façamos tudo ao nosso alcance para evitá-los”, escreveu o secretário de Saúde, Sajid Javid, no jornal Daily Mail.

Por sua vez, a França vai ampliar a exigência do uso de máscaras e colocará em votação um projeto de lei que pode restringir a circulação de não vacinados no país. As novas restrições devem ser adotadas para combater o aumento de casos por covid-19, causados pela Ômicron. Além disso, legisladores franceses debaterão nesta segunda-feira a implementação de um passe de vacina obrigatório para acesso a restaurantes, bares e outros locais públicos. O documento também seria exigido em trens inter-regionais e em ônibus e voos domésticos, sendo dispensável apenas para trabalhar e acessar serviços de saúde ou sociais. Se aprovada, a lei entrará em vigor no dia 15.

Além disso, a partir hoje, as pessoas totalmente vacinadas com teste positivo para covid-19 só terão de se isolar por sete dias e poderão sair da quarentena após cinco dias se apresentarem resultado negativo, disse o ministro da Saúde, Olivier Veran, ao Le Journal du Dimanche.

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