Fundador da Coinbase é bilionário discreto
De acordo com cálculos do Wall Street Journal, depois do fechamento do primeiro pregão da empresa entre os negócios americanos de tecnologia, a fortuna de Armstrong era de repente avaliada em aproximadamente US$ 17 bilhões – o suficiente para um lugar de destaque em listas como as elaboradas pelas revistas Forbes, Fortune e da agência de notícias Bloomberg. O executivo é dono de aproximadamente 20% do negócio, apesar de a abertura de capital ter iniciado a pulverização da sociedade.
Armstrong chega à posição de bilionário com uma personalidade considerada bastante discreta – a rede social que ele usa mais é o Twitter (tem mais de 500 mil seguidores), mas não tenta chamar muito a atenção para si. Aos 38 anos, conforme destaca a rede CNN, ele trabalhou por um ano como engenheiro de software no Airbnb – a famosa startup de hospedagem – e já teve algumas experiências como empreendedor, com o site UniversityTutor.com, comunidade online de auxílio acadêmico a estudantes.
A relação com o mundo das bitcoins, no entanto, começou cedo. Apesar de ter ajudado a fundar a Coinbase apenas em 2012, ele já se dedicava ao assunto pelo menos desde 2010. Segundo o WSJ, um dos “pulos do gato” de Armstrong foi perceber que as moedas virtuais, como originalmente idealizadas, não eram muito úteis para o dia a dia das pessoas. Ele percebeu logo de cara, portanto, que esse mercado só cresceria se fosse mais simples de usar.
Início
A estreia da empresa no mercado de ações, feita em um sistema em que nenhuma ação poderia ser vendida antes da abertura, veio em meio a um aumento no valor das criptomoedas, que têm atraído interesse de grandes investidores institucionais. O ativo vem batendo recordes de cotação, tendo atingido a máxima histórica de US$ 63 mil.
O primeiro dia das negociações da Coinbase refletiu o universo das criptomoedas, que é extremamente volátil. Antes de fechar em forte queda, o papel da novata na Nasdaq chegou a disparar, valendo cerca de US$ 430. A partir daí, foi alvo de um movimento de realização de lucros pelos investidores.
O papel fechou a quarta-feira, 14, a US$ 328,28, queda de 13% sobre o valor do início do pregão, mas ainda assim bem acima do cálculo de referência que vinha sendo projetado para os papéis nas semanas anteriores, de US$ 250. Ontem, no segundo dia na Bolsa Nasdaq, a companhia teve nova queda, desta vez mais branda: recuou 1,68%, fechando o dia a US$ 322,75. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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