O texto, no entanto, não cita o prazo estabelecido pelos Estados Unidos, de 31 de agosto, para que a retirada das tropas seja concluída. Conforme mostrou a imprensa americana, a data se tornou um ponto de divergências entre Washington e os aliados europeus, que queriam estender o cronograma.
Na nota, os líderes expressaram “grave preocupação” com a situação no Afeganistão e exortaram as partes envolvidas a exerceram “calma” para evitar uma crise humanitária.
“Apelamos ao cumprimento das obrigações de acordo com o direito internacional dos direitos humanos, incluindo os direitos das mulheres, meninas e grupos minoritários”, destacam.
Os países também asseguraram que o Taleban será responsabilizado por qualquer ação de terrorismo e de violação dos direitos humanos. “A legitimidade de qualquer futuro governo depende da abordagem que ele agora adota para cumprir suas obrigações e compromissos internacionais para garantir um Afeganistão estável”, pontuaram.
O G7 informou ainda que vai cooperar entre si e com governos na região para garantir o recebimento de refugiados afegãos. Também defendeu o respeito as “conquistas” obtidas nas últimas décadas.
“Pedimos a todas as partes no Afeganistão que trabalhem de boa fé para estabelecer um governo inclusivo e representativo, incluindo a participação significativa de mulheres e grupos minoritários”, instou.
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