Grupo Alimentação e Bebidas tem variação negativa de 0,04% no IPCA

O grupo Alimentação e Bebidas saiu de uma elevação de 1,17% em outubro para um recuo de 0,04% em novembro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo contribuiu com -0,01 ponto porcentual para a taxa de 0,95% do IPCA do mês.

A queda foi puxada pela alimentação fora do domicílio, que caiu 0,25%, influenciada pelo subitem lanche (-3,37%). A refeição fora de casa subiu 1,10%.

“Muitos estabelecimentos deram descontos nos preços dos seus lanches, muitas redes de fast-food deram desconto no contexto de Black Friday, o que não aconteceu com a refeição. Quando falamos lanche, a gente está falando de um sanduíche, um hambúrguer, um suco”, explicou Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.

A alimentação no domicílio aumentou 0,04% em novembro. As famílias pagaram menos pelo leite longa vida (-4,83%), arroz (-3,58%) e carnes (-1,38%).

O embargo da China à carne brasileira aumentou a oferta do produto no mercado doméstico, o que levou a uma redução de preços.

“Principalmente das carnes consideradas menos nobres, carnes de segunda, como acém, músculo, pá, essas tiveram quedas mais intensas”, contou Kislanov.

Por outro lado, houve altas nos preços da cebola (16,34%), café moído (6,87%), açúcar refinado (3,23%), frango em pedaços (2,24%) e queijo (1,39%).

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