Grupo ReCriare Down participa da Corrida Solidária
“Um cromossomo a mais. O cromossomo do amor”. Nessa perspectiva de inclusão e conscientização sobre a pessoa com Síndrome de Down, o grupo ReCriare Down promove ações, participa de atividades e mantém o diálogo com o Poder Público. Na prova infantil da Corrida Solidária, corredores participaram e abrilhantaram ainda mais a pista.
Quem estava muito contente com a sua medalha era a corredora Isabela. “Eu me esforcei para chegar em primeiro lugar”, conta a menina. Para a integrante do ReCriare Down, Iria Schwarzbold – mãe da pequena Isa, esse tipo de atividade é importante para o grupo.
Segundo ela, a prova é uma oportunidade para as crianças participarem, mesmo em uma categoria especial. “Só o fato delas participarem já é um incentivo para cada uma se desenvolver mais. Esperamos que novas provas ou atividades sejam sempre realizadas em Toledo”.
Um grupo de WhatsApp chamado ‘Unidos Pelos Anjos’ colaborou para a criação do ReCriare Down, em 2018. Iria recorda que os participantes observaram a necessidade de lutar por melhorias para as crianças. “Elas são carentes de bastante atividades, principalmente, a física”, afirma Iria.
Ela ainda pontua que quando esse tipo de prova acontece em Toledo sempre procura participar com Isa. “Queremos mostrar que os nossos filhos também são capazes como qualquer outra criança ou jovem e podem participar das atividades. A partir do ReCriare Down, os participantes tiveram mais visibilidade na sociedade”.
UMA SEMENTE PLANTADA – Quem também participou da prova foi José. A mãe Elisabeth Berticelli acredita que “é uma semente plantada e, com certeza, sempre vai colher algo bom. É bom para ele e para as outras crianças. As pessoas devem aprender a conviver com a singularidade de cada criança e a necessidade de união e da inclusão. Todos devem respeitar e conviver com as diferenças”.
Pedro participou da prova e a achou fácil. Ele relata que a temperatura estava quente, mas no final deu tudo certo. “Existe a possibilidade de continuar correndo com a minha mãe”. A mãe Bruna Raquel Rohoff compartilha da ideia de Elisabeth e Iria. “Meu filho é autista e participar dessa prova foi legal. Acho importante a inclusão! Ele sabia que o importante era participar e não ganhar ou perder. Cada dia é um passo e cada dia conquistamos mais espaços para os nossos filhos”.
Da Redação
TOLEDO
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