Henry Borel ‘vive’ nas redes sociais, em meio a pedidos de justiça
Algumas postagens são comuns a vários perfis. Há muitas fotos do menino, – em algumas sorri, em outra mostra as mãos e o rosto sujos de tinta azul. Há ainda montagens e caricaturas, que às vezes o apresentam como um anjo, com asas e até auréola. Pequenos textos condenam a violência contra crianças e pedem atenção aos sinais de agressões contra os pequenos. Há também fotos dos dois suspeitos. No Facebook, foram postadas reportagens de televisão sobre o caso.
“Nunca mais ignore a insatisfação de um anjo!”, clama, em letras vermelhas, o perfil #henryborel no Instagram. “Que a justiça seja feita.” Uma postagem remete ao vídeo de uma live, na campanha eleitoral, na qual Dr. Jairinho disse: “A gente tem que dar o exemplo, vai levando para as nossas gerações, para os nossos filhos.”
Na mesma rede social, no perfil #henryborelmedeiros, uma foto do menino é cortada pelos dizeres: “…e você descansará em paz, Henry!” Traz fotos da prisão do casal e reprodução do laudo pericial feito no corpo, exibido na Rede Globo. O documento mostra as múltiplas lesões sofridas pelo menino, constadas pelo Instituto Médico-Legal, na cabeça, rim, pulmão, nariz. Também há trechos de diálogos entre Monique e uma babá, via WhatsApp. São indícios, segundo a Polícia, de que a mãe sabia que o menino era agredido por Dr. Jairinho e encobria esses crimes.
Uma comunidade no Facebook, “Justiça para Henry Borel”, tinha, até o início da tarde desta sexta-feira, quase 5.500 seguidores. Traz uma entrevista do pai do garoto, Leniel Borel, à Rede Globo. Também há reportagens sobre o caso divulgadas na internet. Há ainda muitas fotos do menino, geralmente sorridente, além de duras críticas a Monique.
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