Homem com arco e flecha mata 5 pessoas na Noruega; motivação não foi esclarecida
“O homem foi preso … pelas informações que temos agora, essa pessoa executou essas ações sozinha”, disse o chefe de polícia Oeyvind Aas. Os motivos do ataque permanecem desconhecidos. A polícia não deu detalhes sobre o suspeito, exceto que ele é um homem e que foi levado para a delegacia de polícia na cidade vizinha de Drammen.
Questionado se a polícia trata o episódio como um ataque terrorista, Aas não afastou a possibilidade e disse que “só o tempo dirá”. “A partir de agora, trabalhamos com o que sabemos: temos feridos, mortos e um suspeito preso”. Ele acrescentou que a polícia está conversando com várias testemunhas.
Segundo o site de notícias da emissora norueguesa NRK, os incidentes estão relacionados a uma loja Coop no centro de Kongsberg. A consultora de comunicações da Coop Norge, Silje Alisoy, informou que não fará comentários sobre o incidente.
Em uma entrevista coletiva, a ministra da Justiça e Segurança Pública da Noruega, Monica Maeland, disse que o primeiro-ministro Jonas Gahr Store (Partido Trabalhista) foi informado e acompanha os desdobramentos do ataque em Kongsberg. “Este é um incidente muito sério”, disse ela, acrescentando que ajuda nacional foi disponibilizada para a cidade.
“Nós ajudamos com recursos de assistência nacional, como helicópteros da polícia, esquadrões de bombas e equipes da Tropa de Resposta a Emergências”, disse o assessor de imprensa do ministério, Unni Grondal, no distrito policial de Oslo, segundo a NRK.
O Diretório de Polícia da Noruega emitiu uma ordem nacional de armamento da polícia, que valerá temporariamente após o grave incidente em Kongsberg. Na Noruega, os policiais não portam armas, ainda que possam mantê-las no porta-luvas do carro durante patrulhamento.
Em 22 de julho de 2011, o terrorista de extrema direita Anders Breivik detonou um carro-bomba em frente aos escritórios do governo em Oslo e, duas horas depois, atacou um acampamento de verão para jovens ativistas políticos na ilha de Utøya. Setenta e sete pessoas foram mortas naquele dia – a maioria delas na ilha. (Com agências internacionais)
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