Hospital Bom Jesus é referência em doação de órgãos no Paraná

A Hoesp/Hospital Bom Jesus tem sido referência no Paraná em relação a taxa de aceitação no processo de doação de órgão. No ano passado foram realizadas 20 entrevistas, do total, 18 famílias falaram sim e autorizaram a doação de órgãos. A taxa de conversão foi de 90%. O ato de salvar vidas é uma escolha da família sempre que aceitam dizer sim. A doção de órgãos envolve o sentimento de querer ajudar o próximo.

“Há 18 anos o Bom Jesus vem salvando vidas fora do hospital com o processo de doação de órgãos”, cita o enfermeiro coordenador da Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), Itamar Weiwanko.

As doações de órgãos acontecem após o diagnóstico de morte encefálica – uma condição irreversível do quadro de saúde do paciente – em que há portanto, a constatação do óbito após vários exames que comprovam essa condição. Nesse momento, a CIHDOTT acolhe os familiares e explica sobre o processo.

“É importante esclarecer que essa função que a Hoesp executa no Paraná e no Brasil é referência com números expressivos e atuação de excelência no processo de diagnóstico de morte encefálica, manutenção do potencial doador e quesito de abordagem das famílias, pois se a família não autorizar não acontece a doação”, pontua o enfermeiro.

FILA DE ESPERA – No Paraná, em 2022, tinham 3.100 pessoas na fila de espera. Em dezembro do ano passado, este número já estava em 3.600. Um fator que pode contribuir com as taxas de aceite de doação de órgãos é conversar com os familiares sobre o assunto.

“É importante que aconteça da divulgação da relevância em fazer esse ato de amor, pois amanhã pode ser um ente querido nosso, um familiar, um filho que precise de um órgão, de estar cadastrado no Sistema Estadual e ficar no aguardo de um órgão”, alerta o profissional.

TRABALHO CONTÍNUO – A CIHDOTT do Hospital Bom Jesus é composta por uma equipe multidisciplinar que executa com empenho e dedicação todas as etapas que envolvem a doação e a captação de órgãos. Esses profissionais estão em constante capacitação – se atualizando anualmente nas questões do processo com base no protocolo que é instituído pelo Sistema Nacional de Transplantes e focamos na aplicação das diretrizes e normativas impostas por essas legislações – para que cada vez mais possam executar tal missão com maestria.

“A equipe é composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, bioquímicos, assistente social, direção, entre outros que nos apoiam nessas demandas frente ao processo de salvar vidas com a doação daqueles que podem fazer. São poucos que têm possibilidade de fazer o gesto nobre e são muitos que precisam. Se não ocorrer esse ato de amor ao próximo o processo não acontece”, comenta.

SALVA VIDAS – “Deixamos nossos agradecimentos a todos as famílias que mesmo em um momento de dor entenderam a necessidade de ajudar o próximo. Em nome da direção e da CIHDOTT do Hospital Bom Jesus agradecemos imensamente a todos que em 2023 e, nestes 17 anos de trabalho, falaram seu sim e autorizaram a doação. Já nos primeiros dias de 2024, tivemos dois protocolos sendo as duas famílias favoráveis ao processo de doação de órgãos”, conclui.

Da Redação

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