IDR-PR destaca trabalho realizado pelo Estado para a cadeia

O Paraná é o maior produtor nacional de peixe, representando 21,5% do pescado no Brasil. Por sua vez, a região Oeste produz 80% da piscicultura do Paraná. Contudo, o coordenador da Mesorregião Oeste do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) Ivan Decker Raupp comenta que a piscicultura – assim como todos os setores – enfrenta desafios, como o apoio ao crédito.

Raupp salienta que os valores de custeio na piscicultura, atualmente, são considerados elevados. “Hoje, o Estado trabalha na parte do crédito e uma importante novidade é o Banco do Agricultor. Dentro dele está o Programa Renova Paraná, o qual começou a operar na última terça-feira (10)”.

Ele comenta que na piscicultura, devido aos aeradores, o gasto em energia elétrica é elevado e com o Programa o Estado disponibiliza uma linha que vai garantir ao produtor juro zero.

“Como o Programa iniciou recentemente, a procura ainda é considerada insipiente. Nós temos uma relação e a nossa primeira prioridade é aquele produtor que está cadastrado no Programa Tarifa Rural Noturna. Nós temos uma listagem de mais dez mil agricultores cadastrados. Sendo que deste total, 5,2 mil estão localizados na região Oeste e deste número três mil fazem parte da Regional de Toledo. Somente no município são mais de 500 produtores cadastrados neste programa”, enfatiza Raupp.

PARCERIAS

Na ocasião da visita, a diretora geral da Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste) Patrícia Stafusa Sala Battisti colocou a instituição a disposição da União para futuras parcerias, já que na oportunidade, a Universidade apresentou o trabalho desenvolvido pelo curso de Engenharia de Pesca e de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado.

“Nós qualificamos a mão-de-obra para o mercado e também acreditamos que a união de todos os saberes, ou seja, o conhecimento dos piscicultores, das cooperativas, dos empresários, dos gestores de todas as esferas serão a força para o desenvolvimento da economia e a Unioeste está disponível para auxiliar no desenvolvimento desta área”, salienta Patrícia.

Da Redação

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