Japão planeja suspender estado de emergência até final de setembro

O Japão planeja suspender o estado de emergência no país contra a covid-19, que cobre 19 prefeituras, até o final de setembro, informou a emissora NHK nesta segunda-feira, 27. O primeiro-ministro Yoshihide Suga disse que discutiu medidas de flexibilização com os ministros hoje e que buscaria as opiniões de um painel de conselheiros do governo na terça-feira, 28.

“Tomaremos uma decisão final sobre o assunto com base nos conselhos e discussões que teremos com o painel de especialistas do governo amanhã”, disse Suga a repórteres. Se aprovado, o Japão estaria livre de restrições pela primeira vez em quase seis meses.

As medidas atuais exigem que os restaurantes fechem mais cedo e pedem para que se evite servir bebidas alcoólicas. As pessoas foram orientadas a evitar deslocamentos não urgentes e a evitar cruzar as fronteiras provinciais. Mesmo quando o estado de emergência terminar, as autoridades estão considerando manter algumas restrições locais, temendo um aumento nas infecções.

Em meio ao avanço da vacinação e tentativas de frear as variantes da covid-19, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou hoje que vai tomar a terceira dose de reforço da Pfizer contra a doença. Segundo o democrata, a ação visa também incentivar o restante da população para receber a nova injeção.

Na semana passada, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) apoiou a aplicação de uma dose adicional da vacina Pfizer para americanos acima de 65 anos, adultos com comorbidades e em ambientes de trabalho e institucionais de alto risco.

Biden, que tem 78 anos, disse que ele e sua esposa, Jill Biden, vão receber a dose de reforço assim que forem elegíveis. O presidente americano recebeu a primeira dose da Pfizer em 21 de dezembro e completou a imunização três semanas depois.

Enquanto isso, na esteira da imunização, o Reino Unido afirmou que vacinou com as duas doses dos imunizantes contra a covid mais de dois terços de sua população. Os números do governo, divulgados pelo The Guardian, mostram que foram entregues 44,7 milhões de injeções para segunda dose, o que equivale a pouco mais de 66,6% da população do Reino Unido. Outros países que já ultrapassaram esse número incluem Canadá (com pelo menos 70% das pessoas totalmente vacinadas), Chile (73%) e Cingapura (76%).

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