Maique, “um leão” no Sul-Americano
A seleção brasileira masculina de vôlei buscará manter sua hegemonia no continente a partir da próxima quarta-feira, dia 1º de setembro, quando começará o Campeonato Sul-Americano. A 34ª edição da competição será realizada em Brasília, e da equipe que conquistou o título em 2019, em uma vitória de virada sobre a Argentina, por 3 sets a 2, Maique é um dos jogadores que buscará o bicampeonato. O líbero do Brasil, que sempre impressiona com suas defesas acrobáticas, garra e alegria em quadra, carrega no braço esquerdo um pouco de sua personalidade: a tatuagem de um leão.
“Para mim, é um símbolo de liderança. É um rei, um animal que tem muita resiliência e é bem forte. Me identifico muito com o leão porque minha personalidade é um pouco assim também”, afirma Maique. “Tenho um cavalo-marinho no antebraço e uma espada com asas no lado de fora do braço. A primeira tatuagem que fiz, quando comecei a jogar, foi a dos sinais dos batimentos cardíacos com uma bola de vôlei no meio. Revela o que eu amo fazer e que está no meu sangue”, completou o líbero da seleção.
O Brasil, que jamais perdeu o título continental, estreará contra o Peru, na quarta-feira, e no dia seguinte, enfrentará a Venezuela. A Argentina, que está no outro grupo com Chile e Colômbia, é a principal adversária mais uma vez. Os argentinos, medalhistas de bronze nos Jogos de Tóquio, no entanto, não contarão com o levantador De Cecco e o ponteiro Facundo Conte.
“Talvez a equipe da Argentina perca um pouco com essas ausências porque são dois jogadores importantes no grupo, mas eles têm peças de reposição muito boas. É uma seleção fortíssima e vai vir com tudo para conquistar o título sul-americano, afinal eles não têm nenhum”, disse Maique, convocado pela primeira vez para a seleção adulta em 2018, para o Campeonato Mundial.
“Na minha primeira convocação ser vice-campeão mundial foi algo magnífico para mim aos 21 anos. De lá para cá, acho que evoluí muita coisa. Não só na parte técnica e tática, mas na parte mental. Hoje estou bem mais maduro e experiente. Passei por diversas situações dentro de quadra e consegui me sair bem. Claro que virão novos desafios, vou passar por momentos difíceis, mas vejo essa minha evolução como um todo. E pretendo continuar trabalhando assim para continuar evoluindo cada vez mais. Ainda quero ser campeão mundial e olímpico como titular”, afirmou o líbero, que prosseguiu falando sobre o novo ciclo até Paris 2024.
“Acho que toda competição é de extrema importância para a nossa seleção e, especialmente, para mim. Esse é um ciclo que vou vir mais forte. Estou trabalhando muito, mais maduro e preparado para os novos desafios e as novas oportunidades que estão por vir. E quero estar pronto para todas. O Mundial no ano que vem é um dos campeonatos mais importantes, além da Olimpíada, que é o meu foco”, concluiu Maique.
Da Assessoria
Comentários estão fechados.