Mais da metade das escolas estaduais devem retornar ao ensino híbrido

Após um ano de aulas remotas na Rede Estadual de Educação, os alunos poderão retornar para os colégios na próxima semana. O anúncio do retorno gradativo das aulas presenciais foi feito nesta terça-feira (4), pelo governador do Estado Carlos Massa Ratinho Junior e pelo secretário Estadual de Educação Renato Feder. Esse retorno deve acontecer junto com o avanço da vacinação entre os profissionais da educação.

A próxima segunda-feira (10) foi a data definida para o retorno gradativo das aula presenciais nos colégios estaduais. O chefe do Núcleo Regional de Educação de Toledo, José Carlos Guimarães, conta que teve um diálogo com os diretores dos colégios do Núcleo para estudar a possibilidade das aulas presenciais no modelo híbrido nas instituições que tiverem condição de cumprir o protocolo de segurança.

“Estamos dialogando com os diretores e conduzindo o processo de forma muito democrática, até porque voltar as aulas presenciais é uma vontade de todos.

Mesmo assim, esse retorno será gradativo pois temos que em primeiro lugar zelar pela segurança, pela saúde de todos cumprindo os protocolos estabelecidos pela Secretaria de Estado da Saúde”.

ENSINO HÍBRIDO – Guimarães pontua que ficou definido, por enquanto, que 62 escolas das 92 instituições do NRE de Toledo terão o retorno híbrido a partir da próxima semana. Neste modelo híbrido de ensino parte dos alunos assistirá às aulas presencialmente, em sala de aula, enquanto outro grupo acompanhará remotamente, vendo as aulas ao vivo.

As famílias com filhos nos colégios com ensino híbrido, que quiserem enviar os alunos para as aulas presenciais, deverão assinar um documento de autorização. “Por sua vez, as famílias que não se sentem seguras em mandar seus filhos para a escola neste momento continuarão assistindo às aulas via meet”, explica Guimarães.

Para esse retorno das aulas presenciais, as instituições de ensino seguirão um protocolo de segurança, garantindo distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes, disponibilizando álcool em gel, reforçando a obrigatoriedade do uso de máscara e aferindo a temperatura de alunos e funcionários na entrada do colégio.

KIT DA MERENDA ESCOLAR – Com o retorno gradativo das aulas presenciais, a Secretaria Estadual de Educação e o Fundepar irão avaliar a continuidade da entrega dos kits da merenda escolar às famílias em situação de vulnerabilidade. Até então, os colégios destinavam esses alimentos às famílias inscritas no programa Bolsa Família no Sistema Estadual de Registro Escolar (SERE). “Com a volta das aulas presenciais será servida a merenda na escola, mas essa situação ainda será avaliada até porque não voltarão todos os alunos”, salienta o chefe do Núcleo.

AVALIAÇÃO – Após a suspensão das aulas presenciais em março de 2020, o Estado do Paraná organizou um sistema remoto para os alunos da Rede Estadual continuarem os estudos durante a pandemia do coronavírus (Covid-19). O sistema de aulas não presenciais do Governo do Estado, o Aula Paraná, traz um sistema de videoaulas na TV aberta e nos aplicativos do Aula Paraná e Google Classroom e possibilita aos alunos acompanharem os conteúdos das aulas e a interação com os professores.

O novo método de aulas à distância está disponível para cerca de 30 mil alunos dos 16 municípios do Núcleo Regional de Educação de Toledo. O chefe do NRE José Carlos Guimarães comenta que em um ano de aulas remotas houve um grande avanço em tecnologia usada para a aprendizagem no Estado. Apesar dos desafios, neste período professores e alunos se descobriram em uma nova forma de ensinar e aprender.

“Vejo o empenho e o investimentos que o Governo do Estado do Paraná fez para atender com qualidade os alunos da rede pública. Todo esse investimento ficará a disposição das escolas. Esse retorno será diferente, mas professores e alunos continuarão colocando em prática toda a tecnologia disponibilizada.

Enquanto NRE de Toledo, vejo que nossas escolas trabalharam muito para atender os alunos. Se olharmos para a rede, Toledo sempre teve o maior número de alunos estudando nesta pandemia e isso representa um ganho na aprendizagem”, finaliza José Carlos Guimarães.

Da Redação

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