Média móvel de mortes tem alta em SP. Estado não vê tendência
Dados oficiais indicam que a média móvel de mortes nesta terça-feira foi de 155, número ainda maior do que o parâmetro da semana passada. No entanto, para ter uma noção mais ampla se o indicador teve crescimento pela terceira semana consecutiva, a gestão estadual espera o fechamento do ciclo no sábado e faz uma média do índice durante toda a semana.
Coordenador executivo do comitê científico que assessora o governo paulista, João Gabbardo defendeu em entrevista ao Estadão que, neste momento, os dados ainda estão “muito ruins para fazer análise de casos e de óbitos”, já que, relembra, houve problemas recentes com o sistema e-SUS do Ministério da Saúde. “Esses óbitos que têm aumentado aparentam ser um dado circunstancial, não é que algo que em um primeiro momento a gente considera uma tendência”, reforçou.
Gabbardo apontou que, para leitura do cenário pandêmico, o governo estadual tem se baseado principalmente no número de novas internações por dia, que é totalmente controlado pela gestão estadual e vem caindo. Nesta terça, dados oficiais apontam que o índice estava em 582, ante 579 há uma semana e 621 na comparação com 14 dias atrás. “A nossa posição é de tranquilidade, mesmo sabendo que mais de 90% dos casos em São Paulo são de pacientes que apresentam a variante Delta. Mesmo com esse porcentual, não houve aumento de internações”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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