“Gostaria de agradecê-lo de todo o coração por ter sido um grande entusiasta, apoiador e admirador da minha carreira, metas/objetivos pessoais, familiares e planos de vida. Minha eterna gratidão”, escreveu nas redes sociais Phillip Scheinberg, filho de Morton que também é médico. “Marido, pai e avô amoroso, médico dedicado e apaixonado pela profissão, pela sua família e pelo basquete. Ele será sempre lembrado com muito carinho, exemplo de profissional, deixará eterna saudade.”
A Sociedade Paulista de Reumatologia publicou uma carta escrita pela médica Rina Giorgi, que relembra alguns feitos da carreira do médico. “O tempo nos fez ver que o Morton era uma pessoa única!”, apontou. Segundo o relato, Morton estava “sempre presente nas reuniões científicas, era provocador e suas questões acrescentavam inquietudes em relação às doenças reumáticas”, o que fez com que ele se tornasse uma referência na área.
Em nota divulgada nas redes sociais, a Sociedade Brasileira de Reumatologia descreveu o médico como “uma mente brilhante sempre aberta para o mundo”. Escreveu ainda que seu “entusiasmo e amor pela ciência e pela reumatologia serão sempre lembrados”.
A Associação Brasileira de Paramiloidose também prestou homenagem a Morton e o descreveu como “um dos mais conceituados médicos do Brasil, inclusive, no que tange ao estudo das amiloidoses”.
Carreira
Morton Aaron Scheinberg era graduado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com doutorado em Medicina pela Boston University e livre docência em Imunologia pela Universidade de São Paulo.
Era especialista em reumatologia e imunologia clínica, atuando principalmente nas áreas de autoimunidade, terapêutica e diagnóstico. Teve passagens por hospitais como Albert Einstein, Abreu Sodré e Beneficência Portuguesa.
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