No Hospital da Unioeste, ambiente lúdico ajuda crianças na ressonância magnética
A sala de espera da ressonância magnética do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), pertencente à Unioeste, ganhou mais cor e um ambiente bem lúdico, com brinquedoteca, fantasias e desenhos. O momento é de acolhimento para as crianças que precisam fazer a ressonância, e o dia é exclusivo para elas, com o objetivo de ter um espaço mais tranquilo.
“O exame é complicado pois requer que a criança fique parada por 30 minutos, então é difícil ter a colaboração sem uma sedação. E com sedação requer um aparato muito maior, profissionais específicos. Para isso, nos propusemos a criar esse ambiente lúdico e com interações entre as crianças”, explica a enfermeira Elionésia dos Santos. O objetivo é acalmar o pequeno paciente para que o exame transcorra com tranquilidade.
As crianças que fazem o exame são encaminhadas pela 10ª Regional de Saúde. Ao menos duas vezes no mês, o espaço ganha mais cor para atender de seis a oito crianças. Jane de Oliveira, mãe de João Pedro, de oito anos, é de Cascavel e conta que ele estava há dois anos na fila e teria que ir até Curitiba para fazer o exame com sedação, porém surgiu a oportunidade de fazer no Huop. “O João estava bem mais ansioso antes de vir, quando chegou começou a conversar com as meninas, pintou e se acalmou”, diz.
Na hora do exame as crianças podem escolher sua música favorita e, também, um brinquedo para levar junto, e a equipe auxilia em todo período. “Estamos tendo muito sucesso. Mesmo com medo, as crianças encaram a ressonância sem precisar de sedação. Além de reduzir custos, proporciona também mais rapidez na fila de espera”, diz a enfermeira Elionésia Marta dos Santos.
EXAME – A ressonância magnética é feita com equipamento que capta imagens de órgãos internos. Considerado um dos maiores avanços em diagnóstico médico por imagem, o exame detecta várias doenças em todas as partes do corpo humano como articulações, vasos sanguíneos, tórax, crânio, região cervical, medula espinhal, coração e abdome. O paciente entra em uma espécie de tubo, onde deve permanecer por cerca de meia hora, período em que são emitidos ruídos altos para a captação de imagens, o que requer o uso de protetores auriculares.
Da AEN