No Rio, missa oficial celebra os 90 anos do Cristo com presença de Paes e Castro
Presidida pelo arcebispo do Rio, cardeal dom Orani Tempesta, a missa neste feriado de Nossa Senhora de Aparecida contou com a presença de autoridades cariocas e do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. “O Cristo, além de ser um monumento do Brasil, é também um sinal de um país que acolhe o povo. Ele representa tudo aquilo que nos ensinou, de fraternidade e respeito ao próximo, de fazer o bem ao outro”, disse o arcebispo.
Com obras do artista Oskar Metsavaht, um bloco postal em homenagem ao monumento foi lançado na solenidade; também foi apresentada uma medalha comemorativa para marcar os 90 anos. Assim como dom Orani, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), destacou o caráter “acolhedor” do Cristo, símbolo da cidade e do País quando são citados mundo afora.
“O Cristo tem um simbolismo muito forte não só para a cidade do Rio, como também para o Brasil. Ele é uma espécie de bússola, de norte, de ponto de referência para todos os cariocas e para aqueles que adotam e amam essa cidade. Ao mesmo tempo, o Cristo significa cordialidade, a capacidade do nosso povo de receber e acolher a todos os visitantes. E, por fim, o Cristo significa um momento de fé e de esperança no futuro”, disse.
A “esperança” também foi evocada pelo governador Cláudio Castro (PL), que é cantor católico e tem até um clipe no qual se ajoelha diante da estátua. “Que os 90 anos do Cristo Redentor sejam lembrados por todos daqui para a frente como o tempo da reconstrução, da esperança e de uma nova vida para a nossa cidade, nosso Estado e nossa Nação”, apontou.
Antes da pandemia, o Cristo recebia cerca de 2 milhões de visitantes por ano. Com 700 metros de altura e 1.100 toneladas, a estátua fica a 709 metros do nível do mar, no morro do Corcovado. A inauguração se deu em 1931. Em 2007, o monumento foi reconhecido como uma das sete maravilhas do mundo moderno.
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