‘Oficina Reflexões sobre a Parentalidade’ é promovida na Comarca de Toledo

Na quinta-feira (2) acontece a solenidade alusiva ao lançamento do Projeto

‘Oficina Reflexões sobre a Parentalidade’ da Comarca de Toledo. O evento terá início às 10 horas e será no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Subseção de Toledo.

A iniciativa envolve as varas de Família e da Vara da Infância e Juventude. A oficina estará veiculada ao Núcleo de Apoio Especializado (NAE). O objetivo é organizar grupos de reflexões sobre as questões voltadas à parentalidade, a titulares do poder familiar ou responsáveis (como tutores/tutoras; guardiães/guardiãs) por crianças e adolescentes que estejam envolvidos em demandas judiciais em que contendem sobre o direito de convivência.

Os grupos serão conduzidos por profissionais da psicologia integrantes do NAE, apoiados por pessoas estagiárias dos cursos de psicologia, devidamente capacitadas e supervisionadas. A ideia é oportunizar às partes dos processos um espaço de acolhida e acompanhamento, onde é permitido conhecer questões legais especificas, aprender sobre o desenvolvimento humano, refletir sobre as relações conjugais, parentais e familiares, trocar ideias e refletir sobre outras percepções a respeito de todo o processo judicial em que estão envolvidos.

“O Conselho Nacional de Justiça recomenda que os Tribunais adotem oficinas de parentalidade como política pública na resolução e prevenção de conflitos familiares, com a disponibilização de curso online com carga de 20 horas para auxiliar os clientes”, destaca a juíza diretora do Fórum e titular da Vara de Família da Comarca de Toledo, Luciana Lopes do Amaral Beal, ao mencionar que o trabalho acontecia de maneira conjunta com o juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude, Rodrigo Rodrigues Dias.

MINIMIZAR OS DANOS EMOCIONAIS – A metodologia que será empregada é de responsabilidade dos profissionais dos envolvidos com a oficina. Os casos serão referidos aos grupos pelos magistrados responsáveis pelo processo, com a cooperação dos demais profissionais essenciais à administração da justiça, como os advogados – por isso, a parceria com a OAB -, Defensoria Pública e Ministério Público.

“O principal objetivo da oficina é minimizar e evitar os danos emocionais que hoje são sofridos pelas crianças e adolescentes que vivem o processo de separação dos pais”, aponta a juíza.

Da Redação

TOLEDO

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