Pai diz que Guardiola gostaria de contar com Messi no Manchester City

O pai do técnico Pep Guardiola declarou em entrevista à rádio argentina Villa Trinidad que seu filho gostaria de contar com o craque Lionel Messi no elenco do Manchester City. Finalista da Liga dos Campeões, após superar o atual vice-campeão do torneio (Paris Saint-Germain), o treinador catalão tem a oportunidade de conquistar o principal título europeu pela primeira vez desde que deixou o Barcelona.

O craque argentino está em fim de contrato com o clube catalão e já teve seu destino especulado em Manchester City, Inter de Milão e Paris Saint-Germain. Ainda há também a possibilidade de permanecer no Barcelona. Com Guardiola, Messi atingiu seu auge, e Valentí Guardiola não esconde o que o filho pensa do jogador.

“Não há clube no mundo que não gostaria de ter Messi em seu elenco. Há poucos jogadores como ele. Acredito que Pep não ficaria desconfortável em tê-lo no City”, iniciou. O pai de Guardiola, porém, ressaltou que o carinho que o filho tem pelo Barcelona o impediria de causar qualquer dano ao clube, como a perda de seu principal jogador. “Messi sempre esteve no topo para Pep. Mas hoje está no Barcelona, e Pep, que tem o Barcelona no coração, jamais gostaria de causar problemas ao clube levando seu principal atleta”, afirmou.

Valentí Guardiola também disse aprovar um futuro retorno do filho ao comando técnico da equipe catalã. Pep fez sucesso por lá como jogador e treinador, conquistando inúmeros troféus, entre títulos do Campeonato Espanhol, Copa do Rei e Supercopa. Meio-campista, Guardiola jogou pelo Barcelona desde as categorias de base e esteve no elenco principal de 1990 a 2001. Sua carreira de técnico também começou lá e encantou a todos com futebol moderno e envolvente.

Quando o assunto é seleção espanhola, o humor do pai de Pep Guardiola muda, e, mesmo se esquivando da influência que possa ter nas decisões do filho, revela onde não quer que o treinador trabalhe. “Não sou ninguém para dizer o que Pep deve ou não fazer. Sabe o que lhe convém, tem 50 anos. Posso dizer que não quero que ele dirija a seleção da Espanha. Sobre voltar ao Barcelona, não descarta, mas ir à seleção, eu duvido”, finalizou.

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