Pelo menos 870 cidades atrasam segunda dose da vacina
Os dados mostram que, do total de 2.824 prefeituras participantes do estudo, 30,8% informaram ter ficado sem reserva para a segunda injeção da Coronavac, prevista para ocorrer entre 14 e 28 dias após a primeira, conforme orienta o Instituto Butantan, que fabrica a vacina. Outros 1.954 (69,2%) responderam que não tiveram esse problema. Em relação à primeira dose, 23,9% das cidades respondentes (675) declararam ter faltado o imunizante e 76,1% (2.145) disseram o contrário.
A Região Sul foi a que registrou maior problema: 259 cidades (27%) reclamaram de falta da primeira dose e 451 (47%) relataram problema para receber a segunda. No início da semana, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul informou faltarem 40.470 doses da Coronavac para concluir o esquema vacinal de idosos que receberam doses da remessa entregue em 20 de março. Mais 223 mil pessoas, que tomaram o imunizante de lote entregue em 26 de março, tinham o cronograma ameaçado. No Estado de São Paulo, cem municípios reportaram falta da primeira dose; e 103 em relação à segunda.
O Estadão revelou no início da semana que o atraso na entrega de um novo lote da Coronavac, previsto para este mês, fez com que cidades tivessem de suspender a aplicação da segunda dose, deixando centenas de milhares de pessoas com o esquema de proteção incompleto. Diante do problema, o Ministério da Saúde informou na terça-feira que a segunda dose da vacina deve ser tomada mesmo fora do prazo – assim que estiver disponível. Ontem, a pasta anunciou que vai entregar mais 104 mil doses da Coronavac. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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