PF apura se presidente de estatal e empresários estavam em vacinação clandestina
Bifano será ouvido pela PF como uma das pessoas que teriam contratado os serviços da cuidadora de idosos. Segundo as apurações da PF, a suposta vacinação em uma garagem da empresa Saritur, na região noroeste de BH, ocorreu nos dias 22 e 23. Ao menos 80 pessoas passaram pelo local naquelas duas noites.
A Gasmig fornece gás natural no Estado e tem como controladora a também estatal Companhia Energética de Minas (Cemig), ligada à gestão Romeu Zema (Novo). Pedro Magalhães Bifano é irmão do deputado estadual João Magalhães (MDB).
A reportagem procurou a assessoria de imprensa da Gasmig. Ao Estadão, o dirigente da companhia disse que chegou a marcar data para tomar a “vacina” da falsa enfermeira, mas afirmou ter recuado. “Perguntei: vou ter o cartão de vacinação, para que eu possa mostrar quando viajar, por exemplo? Me responderam que não. Aí, desisti”, contou.
Bifano disse ainda que um amigo foi quem lhe falou sobre o serviço da falsa enfermeira. Ele também falou que vai completar 65 anos em junho e que em breve será imunizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Procurada pela reportagem, a gestão Zema ainda não se manifestou.
Além do presidente da Gasmig, a polícia identificou possíveis contratantes dos serviços da falsa enfermeira no setor têxtil da cidade.
Na terça-feira, 6, o dono de um haras próximo a BH, Marcelo Martins Araújo, afirmou em depoimento à PF que comentou com Rômulo Lessa, da Saritur, sobre os serviços da cuidadora. Negou, porém, ter indicado a mulher ao empresário. Araújo confirmou à PF que comprou da cuidadora de idosos o que acreditava ser vacina para covid-19.
Em nota, o advogado do dono do haras, Juliano Brasileiro, afirma que seu cliente “prestou esclarecimentos à autoridade policial na qualidade de vítima/testemunha, oportunidade em que esclareceu ter adquirido da sra. Cláudia Freitas, que se apresentou como enfermeira, aquilo que acreditava ser vacinas contra a covid da Pfizer regularmente importadas”. A farmacêutica americana nega ter vendido vacinas para grupos particulares.
O texto diz ainda que o dono do haras confirmou ter comentado “este fato com o Sr. Rômulo Lessa, mas nega ter feito qualquer indicação sobre a qualidade e idoneidade da Sra. Cláudia ou das supostas vacinas por ela aplicadas, e que “esclareceu não ter qualquer outra participação nos fatos objetos do inquérito”.
Integrante da CPI da Assembleia Legislativa de Minas que apura denúncia de fura-fila na vacinação contra covid-19 por funcionários do governo Zema, o deputado estadual Sávio Souza Cruz (MDB) disse que o esquema da falsa enfermeira não deverá ser alvo da comissão por não envolver vacinas do SUS.
A Gasmig fornece gás natural no Estado e tem como controladora a também estatal Companhia Energética de Minas (Cemig), ligada à gestão Romeu Zema (Novo). Pedro Magalhães Bifano é irmão do deputado estadual João Magalhães (MDB).
A reportagem procurou a assessoria de imprensa da Gasmig. Ao Estadão, o dirigente da companhia disse que chegou a marcar data para tomar a “vacina” da falsa enfermeira, mas afirmou ter recuado. “Perguntei: vou ter o cartão de vacinação, para que eu possa mostrar quando viajar, por exemplo? Me responderam que não. Aí, desisti”, contou.
Bifano disse ainda que um amigo foi quem lhe falou sobre o serviço da falsa enfermeira. Ele também falou que vai completar 65 anos em junho e que em breve será imunizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Procurada pela reportagem, a gestão Zema ainda não se manifestou.
Além do presidente da Gasmig, a polícia identificou possíveis contratantes dos serviços da falsa enfermeira no setor têxtil da cidade.
Na terça-feira, 6, o dono de um haras próximo a BH, Marcelo Martins Araújo, afirmou em depoimento à PF que comentou com Rômulo Lessa, da Saritur, sobre os serviços da cuidadora. Negou, porém, ter indicado a mulher ao empresário. Araújo confirmou à PF que comprou da cuidadora de idosos o que acreditava ser vacina para covid-19.
Em nota, o advogado do dono do haras, Juliano Brasileiro, afirma que seu cliente “prestou esclarecimentos à autoridade policial na qualidade de vítima/testemunha, oportunidade em que esclareceu ter adquirido da sra. Cláudia Freitas, que se apresentou como enfermeira, aquilo que acreditava ser vacinas contra a covid da Pfizer regularmente importadas”. A farmacêutica americana nega ter vendido vacinas para grupos particulares.
O texto diz ainda que o dono do haras confirmou ter comentado “este fato com o Sr. Rômulo Lessa, mas nega ter feito qualquer indicação sobre a qualidade e idoneidade da Sra. Cláudia ou das supostas vacinas por ela aplicadas, e que “esclareceu não ter qualquer outra participação nos fatos objetos do inquérito”.
Integrante da CPI da Assembleia Legislativa de Minas que apura denúncia de fura-fila na vacinação contra covid-19 por funcionários do governo Zema, o deputado estadual Sávio Souza Cruz (MDB) disse que o esquema da falsa enfermeira não deverá ser alvo da comissão por não envolver vacinas do SUS.
Comentários estão fechados.