Pfizer entrega 2º lote de vacinas pediátricas contra covid-19
Segundo a Pfizer, o lote chegou ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), por volta das 9h. O voo com os imunizantes partiu de Amsterdam, na Holanda. O primeiro lote de vacinas pediátricas da farmacêutica contra a covid-19 chegou ao País na quinta-feira, 13, por volta das 4h45. A remessa também continha 1,2 milhão de doses.
A previsão é que o Brasil receba em janeiro um total de 4,3 milhões de doses da vacina. Em fevereiro, devem ser entregues mais 7,2 milhões, e em março, 8,4 milhões. Durante o primeiro trimestre, está prevista a chegada de quase 20 milhões de doses pediátricas, destinadas ao público-alvo de 20,5 milhões de crianças.
Após receber 16,3 mil doses da vacina, o Distrito Federal iniciou neste domingo, 16, a imunização infantil contra a covid-19. Crianças com 11 anos ou de 5 a 10 anos com comorbidades e deficiências permanentes estão sendo imunizadas em 11 pontos da unidade da federação. De acordo com a Secretaria de Saúde, foram distribuídas hoje 10 mil doses.
Na sexta-feira, 14, em cerimônia do Governo de São Paulo no Hospital das Clínicas, o governador do Estado, João Doria (PSDB), imunizou a primeira criança entre 5 e 11 anos contra o coronavírus no País: o menino indígena Davi, de 8 anos, da etnia Xavante. O local do evento foi o mesmo onde a enfermeira Mônica Calazans recebeu, em 17 de janeiro de 2021, a primeira dose de vacina contra covid no Brasil. Ela foi imunizada com a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, do Governo de São Paulo, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
Estados como Rio de Janeiro, Santa Catarina, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, por sua vez, iniciaram a vacinar crianças neste sábado, 15.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tem sido criticado pela demora no início da vacinação infantil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação das doses pediátricas em 16 de dezembro, mas o Ministério liberou a imunização apenas em 5 de janeiro, sem exigência de prescrição médica, como havia sido considerado por Queiroga.
Neste sábado, 15, em João Pessoa, o ministro afirmou que não é “despachante” do órgão regulador. “Quantos medicamentos, dispositivos ou produtos têm registro na Anvisa e não fazem parte das políticas públicas? O ministro da Saúde não é um despachante de decisão de Anvisa nem de agência nenhuma”, disse Queiroga. “O Ministério da Saúde é quem conduz a política pública e o ministro da Saúde é a principal autoridade do sistema de saúde no Brasil.”
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