Policial que assassinou família em Toledo não será velado

O corpo do policial militar Fabiano Junior Garcia, que assassinou a família e depois se matou, não será velado. O enterro estava programado para as 17h30 desta sexta-feira, no Cemitério Jardim da Saudade. A opção partiu da própria família, ainda em choque com o ocorrido.

O policial militar Garcia cumpriu plantão até por volta de 19h de quinta-feira (14), quando teria ido até a residência de sua esposa, Kassiele Moreira, 28 anos, a quem matou com um tiro, assim como a filha de 12 anos. Na sequência foi até Céu Azul, onde já na madrugada de sexta-feira (15) matou seus dois filhos. No retorno a Toledo matou sua própria mãe a facadas e o irmão com um tiro. Garcia teria retornado à sua residência, quando foi abordado por outros policiais militares. Na fuga teria ocorrido uma troca de tiros e, quando parou, Fabiano Garcia tirou a própria vida com um tiro.

Além de Kassiele, morreram Kaio Felipe Siqueira da Silva, 17 anos (desconhecido do assassino), Luiz Carlos Becker, 19 anos (também desconhecido), a mãe Irene Garcia, 79 anos, o irmão Claudiomiro Garcia, 50, além de Amanda Garcia, 12 anos (filha de outro relacionamento) e os filhos Kamili, 8 anos e Miguel, 4.

Fabiano Junior Garcia estava na Polícia Militar desde 2010 e era tido pelos colegas como um cara “tranquilo”.

NOTA OFICIAL – Logo após o ocorrido o comando do 19º Batalhão da Polícia Militar emitiu uma nota que diz:

“A Secretaria da Segurança Pública lamenta o caso ocorrido em Toledo e Céu Azul e informa que as Polícias Civil, Militar e Científica não medirão esforços para apurar a motivação dos fatos.

Foi instaurado inquérito policial nas delegacias de ambas as cidades (Toledo e Céu Azul). Perícias foram realizadas nos locais e equipes de investigação seguem na coleta de informações e realizam diligências para concluir o caso.

Segundo a Polícia Militar, o policial, que prestava serviços no 19º Batalhão, em Toledo, não tinha histórico que pudesse indicar problemas psicológicos.

A Secretaria ressalta ainda que conta com o Programa de Atenção Psicossocial (PRUMOS), implantado em todo o Estado, desde 2020, para oferecer atendimento psicossocial a servidores e familiares. Neste caso, as equipes do PRUMOS de Foz do Iguaçu e Toledo já estão atuando no suporte à família das vítimas. Além disso, uma equipe da capital também irá para a região para fornecer todo o apoio necessário”.

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