Portos do Paraná investe R$ 27 milhões em tecnologia da informação

O slogan de Logística Inteligente usado pela Portos do Paraná não é à toa. A empresa pública está em busca permanente de eficiência, excelência e a oferta do melhor serviço ao mercado. Por isso, os investimentos também são concentrados em Tecnologia da Informação. Somente em 2021 foram R$ 27 milhões aplicados em hardware, software, cabeamento e treinamento para modernizar todos os setores da instituição.

Um movimento que deve aumentar em 2022 sem deixar de lado a proteção de dados, garantindo as ferramentas necessárias para o alcance dos objetivos da organização.

“Os investimentos foram grandes, esta gestão não poupou esforços e recursos financeiros para que a gente pudesse trazer melhorias consideráveis”, destaca o gerente de Tecnologia e Informação (GTEC), Claudio Augusto dos Santos.

De acordo com ele, apesar do alto investimento, uma preocupação foi começar pelo “chão de fábrica”, com a aquisição de 175 novos computadores.

“Trocamos 40% do parque, com máquinas de linha corporativa, não as montadas em lojas, com cinco anos de garantia, e hoje temos uma padronização dos computadores da Portos do Paraná. Fizemos a troca primeiro nas áreas que trabalham 24 horas por dia, como a balança, Pátio de Triagem, Operação, Guarda e, depois, passamos para as áreas administrativas”, aponta o gerente.

Outro investimento foi no cabeamento. “Havia uma adversidade, eram bem antigos. Já atendemos as diretorias de Meio Ambiente e Operação, e o Palácio Taguaré foi dividido em quatro etapas, a 1 e 2 já concluídas”, explica o coordenador de Infraestrutura e Comunicação José Carlos Bom.

De acordo ele, a medida foi necessária para atender a infraestrutura da área, que inclui novos computadores, estudo softwares novos e sistema de comunicação voip”.

Com essas mudanças, o passo seguinte foi investir em software e treinamento. “Com computador e cabeamento novos, podemos trazer software. Trouxemos o DTR40 para padronizar os nossos termos de referência. Também fizemos uma compra grande de CorelDraw, AutoCAD e outros programas de desenhos gráficos. Com essas padronizações conseguimos treinar o usuário e também, em função do LGPD, estamos mostrando a ele que se deve ter cuidado com os dados pessoais”, explica o coordenador de Sistemas Rodrigo Vanhoni.

A Portos do Paraná também ampliou a oferta de telefonia móvel para áreas que mais necessitam. “De 40 aparelhos, passamos para 60 e para todos eles temos um controle de uso, bem como os computadores e os notebooks”, conta Santos.

Estruturada a primeira fase, que deve ser ampliada em 2022, a Portos do Paraná entregou quatro novas salas multimídia, que estão entre as mais modernas do país. “Podemos receber pessoas de fora para reuniões. Essas salas têm toda uma solução tecnológica que permite que façamos reuniões presenciais ou por videoconferência”, ressalta o gerente.

As melhorias na área também contemplaram a capacitação de pessoal. “Nós segmentamos a gerência em três partes: hardware, cabeamento e sistemas porque precisávamos ter pessoas chaves em posições chaves, e também pretendemos criar um help-desk próprio com a ajuda dos nossos estagiários”, projeta Claudio.

A Portos do Paraná mantém um acordo de cooperação com a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), responsável pelo processamento e armazenamento de dados.

Em meados de dezembro, começaram a ser instalados os novos rádio comunicadores na empresa pública. “Vamos instalar, mas quem vai fazer a gestão é a Guarda Portuária e será uma inovação”, diz Santos, ao citar o evento climático em 2020 que prejudicou a comunicação entre áreas afastadas do Porto.

FUTURO – Para 2022, a empresa pública segue firme nos investimentos e o principal deles na área tecnológica é a instituição de um sistema integrado de gestão empresarial.

“Temos a ganhar porque toda a base de dados será única e para o futuro poderemos trabalhar com o Business Inteligence (BI), que dá a informação de modo gráfico em tempo real. Hoje, o porto tem softwares diversos e a ideia é concentrar o máximo em uma ferramenta só”, analisa o gerente.

Também está prevista a implantação de um novo provedor de e-mail corporativo, folha ponto administrada pelo próprio empregado com o supervisor da chefia imediata e solução em voip para a telefonia, com a finalização da implantação do novo cabeamento. “O voip será uma transformação porque ele permite que a pessoa carregue o ramal para onde ela estiver”, finaliza o gerente de Tecnologia e Informação.

Da AEN

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