Presidente do PSG cutuca Mbappé e garante seguir Fair Play Financeiro com Messi
O outro tema delicado foi a necessidade de cumprimento das regras do Fair Play Financeiro com a contratação de Messi. Nos dois casos, o dirigente se mostrou otimista, mas não deixou de cutucar a estrela francesa.
“Acho que agora todos já sabem o futuro de Mbappé. Ele é parisiense, tem uma mentalidade que busca a vitória. Ele já disse que está feliz com essa chegada e disse que queria um time competitivo. Agora não há desculpa para mais nada”, afirmou o dirigente durante a entrevista com Lionel Messi.
O futuro de Mbappé no PSG ainda é indefinido. O atacante tem mais um ano de contrato e ainda não decidiu se renovará – em tese, poderá assinar pré-contrato com outro time no fim do ano. Existe um grande interesse do Real Madrid em contratá-lo. O meia Tony Kroos, um dos pilares do Real Madrid, chegou a afirmar que o atacante seria contratado. “Não me surpreenderia se Mbappé chegasse até o final do mês”, disse o jogador ao jornal alemão Bild.
Nasser Al Khelaifi também foi questionado sobre o cumprimento das regras do Fair Play financeiro para a contratação de Messi. O dirigente garantiu que “todos os cuidados foram tomados”.
“Nós seguimos toda a regulamentação para as negociações. Sempre mantemos o Fair Play Financeiro, as regras, falamos com as pessoas do mundo jurídico, financeiro. Fizemos tudo com o maior cuidado, para saber se teríamos essa capacidade. Não queríamos prometer algo que não pudéssemos cumprir. Não podemos olhar o lado negativo, mas os aspectos positivos que chegam ao clube. Todo o trabalho nas redes sociais e as mudanças na estrutura. Do ponto de vista comercial, nosso clube está se preparando muito para isso”, disse o presidente do PSG, que ainda fez uma brincadeira com Messi.
“Esperamos que o Leo não peça um aumento de salário, senão ficará difícil para o clube (risos). Mas estamos estudando todos os detalhes do ponto de vista financeiro, estamos cuidando de tudo”, afirmou.
O Fair Play Financeiro foi criado em 2010 para obrigar os clubes a gastarem de acordo com sua arrecadação. Os clubes precisam equilibrar as despesas do futebol, como a contratação de jogadores e pagamento de salários, com as receitas de televisão, ingressos e as ações dos departamentos comerciais. O máximo que podem gastar a mais do que arrecadam é 30%. O dinheiro gasto em estádios, instalações de treinamento, desenvolvimento de jovens ou projetos comunitários está isento.
Essa verificação é feita por meio de uma prestação de contas à Uefa. O objetivo é impedir lavagem de dinheiro e que clubes menores quebrem ao arriscarem altos investimentos.
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