Professores de Engenharia de Pesca da Unioeste guiam estudantes da UPF

Professores de Engenharia de Pesca da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste – campus de Toledo) guiaram a visita técnica de estudantes do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo (UPF), do Rio Grande do Sul à região Oeste do Paraná. Os alunos conheceram a cadeia produtiva de pescados da região e o trabalho de pesquisa, extensão e inovação desenvolvido pela Unioeste junto aos produtores locais.

O professor do curso de Engenharia de Pesca da Unioeste e coordenador do Programa de Extensão Ideia Paraná Oeste, Aldi Feiden, explica que estas visitas de Instituições parceiras ajudam na integração dos estudantes a uma cadeia produtiva que tem apresentado alto crescimento e, também, abre perspectivas novas de pesquisa pois, com o aumento da produção há também, o aumento de incidências de doenças nos peixes e os médicos-veterinários são necessários neste processo. “Todo intercâmbio e mobilidade de estudantes é importante porque, com a vinda de estudantes de outras universidades, os nossos também se sentem motivados a recebê-los em um primeiro momento, para fazer a visita e mostrar como são os laboratórios; e, em segundo lugar, também podem ter a oportunidade de, no futuro, visitar outras instituições e conhecer como é o seu funcionamento”, avalia Feiden.

O professor da UPF, Leonardo José Gil Barcellos, explica que a Unioeste e a região Oeste do Paraná foram escolhidos para a visita por serem uma das regiões com a cadeia produtiva mais desenvolvida do país. “E (a nossa) é uma das profissões que hoje é mais necessária na cadeia produtiva (por causa dos problemas das doenças, do bem-estar, da inspeção) e tem muito pouco veterinário que atua [neste segmento profissional]. Então, trazê-los para a realidade para que vejam uma cadeia produtiva estruturada que, realmente, tenha perspectiva de emprego, coisa que ainda não está tão consolidada no Rio Grande do Sul”, aponta Barcellos.

O estudante do terceiro ano de Medicina Veterinária da UPF, Guilherme Augusto Salvador, aponta que a visita à Unioeste mostrou outras oportunidades de trabalho na área. “Na nossa região, não temos essa cultura de criar o peixe, então, a gente entender essa realidade, de que existe uma oportunidade, uma abertura no mercado de trabalho para a gente foi muito importante, além de conhecer como funciona a toda essa parte da criação, de tudo o que se pode aproveitar com o peixe e, principalmente, com a tilápia”, avalia ele.

Ao final da visita, os estudantes puderam provar o sorvete de tilápia (uma das inovações produzidas na Unioeste).

Daniel Schneider

TOLEDO

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