Projeto de Queijos Finos: Granja Santo Expedito lança o Queijo tipo Emmental, premiado antes de chegar ao mercado
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A Granja Santo Expedito, localizada no distrito de São Camilo (Palotina), em parceria com o Projeto de Queijos Finos do Biopark, lançou seu mais novo produto: o queijo Tipo Emmental. Mesmo em seu primeiro lote, o queijo já se destacou ao conquistar a medalha de prata no VII Prêmio Queijo Brasil, sendo o segundo queijo lançado pelo produtor em parceria com o Biopark.
O queijo tipo Emmental, também conhecido no Brasil como “queijo suíço”, é reconhecido por seu sabor delicado, levemente adocicado, e textura cremosa. Uma das características mais marcantes dessa tecnologia são os famosos “buracos” ou “olhos”, formados pelas olhaduras durante a fermentação do leite, resultante da ação das bactérias propiônicas, que produzem gás carbônico. Além disso, o queijo tipo Emmental é famoso por ser o queijo tradicional utilizado na receita do autêntico fondue.
Com mais de três anos de participação no Projeto de Queijos Finos do Biopark e apenas oito meses de produção de queijos, o produtor Alcelio Mauro Bombacini destaca o diferencial do leite utilizado em suas produções. “Nossa propriedade trabalha com leite tipo A, livre de brucelose e tuberculose, certificado. Além disso, 87% dos nossos animais são geneticamente mapeados com o genoma A2. Esse tipo de leite é mais leve, digestivo e contribui para a qualidade superior dos nossos queijos”, explica o produtor.
O leite A2, produzido pelas vacas A2A2, contém apenas a beta-caseína A2, uma proteína que facilita a digestão. Esse tipo de leite também é uma opção para pessoas com alguns tipos de intolerância, pois não desencadeia desconfortos no organismo que provocam má digestão ou fermentação. Esse diferencial eleva a qualidade dos produtos de Alcelio, proporcionando uma experiência mais leve e saudável ao consumidor.
Além do sucesso com o queijo tipo Emmental, Alcelio também é responsável pela produção do queijo tipo Bel Paese, que rendeu à Granja Santo Expedito uma medalha de prata no 3º Mundial do Queijo do Brasil. Com premiações nacionais e internacionais conquistadas em um curto período de tempo, o produtor ressalta a importância do apoio do Biopark. “Estamos sempre em busca de inovação. Com o suporte do Biopark e do Biopark Educação, temos acesso a novas tecnologias e continuamos evoluindo”, comemora Alcelio.
Carolina Trombini, gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Biopark Educação, reforça a relevância do projeto para o desenvolvimento da produção local. “O Biopark apoia os produtores em todas as etapas, desde a qualidade do leite até a criação de agroindústrias. Temos desenvolvido queijos de altíssima qualidade, que estão sendo reconhecidos nacional e internacionalmente”, afirma Carolina.
Com mais uma tecnologia transferida, o Projeto de Queijos Finos do Biopark reafirma seu compromisso com a excelência e a inovação, consolidando a região Oeste do Paraná como um polo de produção de queijos finos e premiados.
TOLEDO