Projeto de xadrez promove campeonato interno em dezembro

Enquanto as Brancas jogam com precisão ou com firmeza, o principal lance responsável por um resultado decisivo pode ser o erro das Negras. Impor o xeque-mate ao adversário ou o seu rendimento são alguns dos objetivos em uma partida de xadrez. Esse esporte, também considerado uma arte e uma ciência, é uma ferramenta de aprendizagem, de educação ou de lazer. Em Toledo, a atividade é oferecida pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de (Smel) em parceria com a Universidade Paranaense (Unipar), campus local.

Diversos campeonatos interno e externo foram realizados neste ano. O último campeonato interno aconteceu no dia 4 de dezembro. Vários alunos compareceram até a Unipar e participaram das partidas. Segundo o professor, Sérgio Heckert, foi um dia muito bom. “As crianças jogaram e interagiram. Elas tiveram a oportunidade de fazer novas amizades. Além disso, organizamos o campeonato para que todos os participantes recebessem suas medalhas, porque o nosso objetivo é incentivar a participação e ganhar ou perder é o resultado do quanto cada o jogador se dedica a modalidade”.

Heckert avalia o ano de 2021 e as aulas como positivas e os atendimentos com as crianças foram considerados normais. “Em 2020, a sociedade viveu um ano atípico devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), mas neste ano, conseguimos dar continuidade as ações do nosso projeto e também iniciou a Escola do Esporte”, declara o esporte.

PLANEJAMENTO – Neste ano, o professor explica que o objetivo principal foi realizar um trabalho de iniciação ao xadrez. Em 2022, a expectativa é criar níveis de aprendizagem. “Pretendo elaborar uma sequência de níveis, avaliar e encaixar cada criança em um. Assim, serão estabelecidos requisitos para realizar essa análise”, esclarece o professor.

De maneira geral, Heckert salienta que cada criança apresentou uma evolução nas aulas. “No ano, crianças foram encaminhadas para a atividade e o xadrez tendo como função a modalidade terapêutica. Tenho sempre tentado auxiliar todas as crianças que são encaminhadas para mim. Os comentários dos familiares ou dos professores são positivos, pois os avanços são observados no cotidiano”, enfatiza.

O professor ainda comenta que participa, atualmente, de uma pós-graduação em xadrez. “Busquei por qualificação e assim consigo ofertar com mais qualidade o meu trabalho. Paralelo as atividades em classe, cada família tem o seu papel em casa. O papel de incentivar e de respeitar o limite de cada criança. Não acredito que o xadrez, assim como outras modalidades, deve ser uma atividade ‘forçada’”.

Heckert enfatiza que a criança precisa aprender a gostar do xadrez e se adaptar ao jogo. “Tudo que é feito contrário ao gosto pode haver desistência. Não existe idade específica ao xadrez e também é possível separar o ensino da parte lúdica”, menciona.

De acordo com o professor, o xadrez é um jogo que auxilia na aprendizagem da criança e para o próximo ano a perspectiva é oferecer a modalidade a pessoa idosa. “Nós vamos avaliar todas as ações realizadas em 2021. As que tiveram bom êxito serão mantidas, as que não apresentaram bons resultados serão revistas e remodeladas.

Da Redação

TOLEDO

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