PTI-BR incuba startup que desenvolve plataforma Web Geoespacial para o setor florestal
As florestas plantadas suportam a produção e consumo de produtos do setor florestal presentes no nosso dia a dia como: móveis, embalagens, fraldas, aço, adesivos, roupas de viscose, livros, máscaras, tecidos cirúrgicos, vernizes, colas, entre outras aplicações. Tudo isso movimenta um mercado de grande importância econômica para o Brasil, pois é responsável por aproximadamente 1,2% do PIB nacional, gerando uma receita de R$ 97 bilhões anuais.
Pensando nos produtores florestais e empresas que dependem de alguma maneira da matéria-prima das florestas plantadas e precisam de dados técnicos para tomar a melhor decisão de investimento, surgiu a MapForest, uma startup que está incubada no Parque Tecnológico Itaipu-Brasil (PTI-BR) e é resultado de uma spin-off do Grupo Index que atua há 50 anos no mercado florestal.
A startup criou uma plataforma web geoespacial, intitulada MapForest 4.0, com mais de 50 funcionalidades, que consegue analisar centenas de milhares de dados (originários de 28 fontes públicas) por meio de algoritmos de alta complexidade desenvolvidos pela equipe da empresa.
O objetivo é trazer respostas para os diferentes players do mercado florestal. A plataforma será aberta ao público e oferecerá uma série de informações de alto valor como área plantada total, distribuição por proprietário, porcentagem de classes de uso do solo, taxa de mortalidade, regime de chuvas, concorrência com outros cultivos, estoque de carbono, entre outros.
“A MapForest veio para revolucionar o mercado de florestas plantadas no Brasil e no mundo. O diferencial da nossa plataforma é que, além de centralizar todas essas informações de interesse para o mercado florestal em um único local, possui dezenas de algoritmos de alta complexidade que trabalham esses dados e geram informações de alta relevância para os interessados, tudo isso entregue de maneira rápida e extremamente visual, o que permite que executivos, de diferentes áreas do mercado florestal, tomem decisões estratégicas muito mais assertivas”, explicou o CEO da MapForest, Rodrigo Almeida.
Ainda segundo Almeida, a plataforma facilita o acesso de pequenos e médios produtores florestais a uma série de informações sobre o mercado florestal, antes inacessíveis e, para esses, de maneira gratuita. “Queremos auxiliar o crescimento do mercado florestal por meio da democratização da informação de qualidade, esse é o nosso propósito”, explicou.
CONFIANÇA NO PTI-BR – Rodrigo Almeida, que já atua no setor florestal há mais de 20 anos, contou que já conhece de longa data o trabalho e a credibilidade do Parque Tecnológico.
“A oportunidade da empresa estar incubada e ter o suporte do PTI é muito importante, pois é um centro de excelência em desenvolvimento tecnológico, que considero, hoje, ser o maior do Brasil. Temos muita confiança nessa gestão atual do Parque”, disse.
INOVAÇÃO E RENDA – Para o diretor superintendente do PTI, general Eduardo Garrido, o objetivo do Parque Tecnológico é consolidar o trabalho que vem sendo feito e atrair ainda mais startups para a Incubadora Santos Dumont.
“Nós queremos cada vez mais estimular e incentivar as empresas para desenvolver ciência, tecnologia e inovação em nosso ecossistema. O resultado desse trabalho vai beneficiar a economia da região, com a atração de novos investimentos, geração de mais empregos e renda para a população”, explicou o general Garrido.
FOZ DO IGUAÇU
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