Regional de Saúde de Toledo registra mais um dia com 100% dos leitos de UTI ocupados
Diante ao números de caso subindo em Toledo e demais cidades da 20ª Regional de Saúde o pedido de cuidados está ainda maior.
Segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde, nos últimos dias ocorreu o aumento na procura por atendimento da população com Covid-19 e demais sintomas gripais no Pronto Atendimento Municipal Doutor Jorge Nunes (PAM/Mini Hospital). Ontem (31), conforme o relatório apresentado no início da manhã, haviam 38 pacientes internados, sendo destes 14 intubados e o restante em enfermaria.
O Boletim da Regional de hoje (1º) aponta 38 pessoas aguardando vaga em leitos de UTI e 24 para enfermaria, dados esses coletados nos 18 municípios que abrange o departamento.
TOLEDO – No Boletim epidemiológico desta segunda-feira (31) eram 145 novos casos, 22 recuperados e um óbito. Ao todo são 1.198 pacientes ativos e 438 aguardavam resultado do exame. A bandeira continua sendo a Vermelha que significa alto índice de contágio.
As autoridades locais pedem que a população tenha consciência de sair apenas quando realmente necessário, evitar aglomerações, usar a máscara, álcool gel. “Todo cuidado é pouco neste que é o momento mais crítico que a regional já passou com a pandemia”, alertou o diretor da Regional Alberi Locatelli.
PROFISSIONAIS – A alta demanda por tratamento se reflete no quadro funcional. Os servidores municipais, segundo relato da secretária de Saúde Gabriela Kucharski, estão com dificuldades de realizar escalas extraordinárias. Diante da situação, a Secretaria de Recursos Humanos (SRH) realizou o chamamento de cinco enfermeiros (dois deles devem assinar contrato nesta semana), dez técnicos de enfermagem e seis médicos (três já em fase de contratação e três chamados nesta segunda-feira).
Os novos servidores irão atuar exclusivamente no PAM/Mini Hospital. “Os trabalhadores da saúde, em especial os que trabalham diretamente com o atendimento de pacientes com sintomas gripais estão extenuados. A maioria já tem jornada dupla, atuam em outros hospitais ou municípios, e o aumento da procura dos pacientes de coronavírus, em especial pela gravidade dos quadros, gera um cansaço físico e mental muito grande para os trabalhadores da saúde”, comenta.
Da Redação com informações das Assessorias/TOLEDO
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