Representantes da Caciopar acompanham os encaminhamentos do pedágio
Os contratos de concessões das rodovias do Paraná encerram no dia 27 de novembro e, conforme determinado pelo governador Ratinho Junior, não haverá prorrogações ou cobranças nas praças até ter um novo contrato.
Com o fim das concessões, as rodovias federais que estavam delegadas ao Paraná voltam a ser administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e as rodovias estaduais permanecem sob responsabilidade do DER/PR.
De acordo com o presidente da Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar), Flávio Furlan, o assunto traz preocupação para a sociedade. “Depois das tempestades registradas nos últimos dias, as estradas começam a apresentar buracos e colocam em risco a vida de cada família”.
Furlan comenta que o fim do pedágio é a pauta ordinária da Caciopar e do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD). “Também trabalhamos com o G7 de Curitiba, principalmente, com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Nós estamos preocupados com as decisões futuras”, afirma.
PROMESSAS – O pedágio é um assunto que traz preocupação, pois conforme o presidente da Coordenadoria, não existe nada de concreto com relação ao edital ou a licitação. “Nós temos promessas que as sugestões dos paranaenses serão acatadas pelo Governo Federal. Porém, a situação ainda está em uma esfera nebulosa”, declara Furlan.
Ele salienta que as entidades comemoraram as conquistas do Estado, porém a preocupação, neste momento, é quando a cancela for aberta. “Quem fará a manutenção da rodovia? Em caso de acidentes, quem serão os responsáveis pelos resgates. São perguntas que precisamos de respostas concretas nos próximos dias”, menciona o presidente da Caciopar.
Furlan lamenta que quem deveria realizar os encaminhamentos do novo pedágio vai aguardar a movimentação do pleito eleitoral no próximo ano. “A classe política não quer fazer esse enfrentamento com os anseios da população. É uma pena, porque estamos ansiosos com as soluções dos problemas e, principalmente, porque desejamos iniciar o nosso planejamento de trabalho. Agora o momento é aguardar e acompanhar como a situação será finalizada”.
Da Redação
TOLEDO
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