Representantes do agronegócio sinalizam panoramas em evento no Paraná

Responsável por promover desenvolvimento econômico, técnico, educacional e social, a Coamo, uma das mais importantes cooperativas agroindustriais do País, com cerca de 30 mil cooperados, realiza o Encontro de Verão, de 30 de janeiro a 3 de fevereiro, em sua Fazenda Experimental, localizada em Campo Mourão (PR). Entre os representantes da cadeia produtiva do agronegócio brasileiro, a Wolf Sementes, líder em híbridos de forrageiras para pastagem, apresentará no evento tecnologias em resposta às mudanças climáticas, a fim de reduzir danos em produtividade por estresse hídrico, bem como um pacote de soluções para auxiliar no manejo adequado e na recomposição de áreas degradas, incluindo a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF).

Um dos maiores produtores de proteína animal do País, o Paraná figura entre os principais criadores de gado de corte e ocupa a vice-liderança na produção de ovos e leite. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho bovino do estado atingiu 8.084.307 de cabeças, em 2021.

Para especialistas em climatologia e agronomia, é importante antever o problema das secas severas, que a cada ano se agrava, e buscar soluções eficazes. “O agropecuarista não pode pensar apenas no curto prazo. Esta é uma mentalidade do passado que não funciona mais para as demandas e desafios futuros. É necessário planejamento de médio e longo prazos, que contemple investimentos em todas as etapas de produção, desde o cuidado inicial com o pasto. Apostar em tecnologia empregada no campo é, sem dúvida alguma, mitigar perdas em produtividade e rentabilidade, que podem ocasionar impactos capazes de comprometer a sustentabilidade do negócio”, avalia Tânia Masson, Gestora Comercial da Wolf Sementes.

No Encontro de Verão da Coamo, produtores rurais terão a oportunidade de verificar os resultados de recentes estudos conduzidos por pesquisadores nacionais e internacionais com a braquiária híbrida mavuno. A forrageira, de sistema radicular amplo e robusto, tem demonstrado alta capacidade de adaptação em situação de seca, já que possui estratégia de sobrevivência, ao reduzir a perda de água e paralisar a fotossíntese durante o estresse hídrico para rebrotar mais rápido no retorno das chuvas. Além da tolerância às adversidades climáticas, o alto teor de proteína do híbrido, aliado à palatabilidade e digestibilidade, apoia a engorda do gado a pasto, com maior taxa de lotação em menor área.

“Pesquisa, inovação e tecnologia estão à disposição do produtor rural no País para que este teste, faça bom uso e obtenha resultados no campo. Porém, é fundamental estar atento a novos cenários e tendências para que, nas próximas décadas, o agronegócio brasileiro seja cada vez mais produtivo, competitivo e sustentável. Todos nós, da cadeia de valor, temos uma grande responsabilidade pela frente”, conclui Tânia.

CAMPO MOURÃO

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