Restrições para conter pandemia geram crise política na Argentina
Um dos principais pontos de discussão é o fechamento de escolas, anunciado ontem para a Área Metropolitana de Buenos Aires por Fernández. Em seu Twitter, Macri escreveu que a “improvisação e inépcia, também no manejo da pandemia, geraram angústia e raiva nos argentinos”. “Não há dúvida de que as escolas devem permanecer abertas”, acrescentou. Ele também pediu para que “a cidade atue fazendo cumprir sua Constituição e sua autonomia”.
Na mesma rede social, o prefeito da cidade de Buenos Aires, Horácio Larreta, e aliado de Macri, afirmou que sua “responsabilidade é fazer tudo ao nosso alcance para garantir as aulas presenciais”, e cogitou levar o tema à Suprema Corte. Uma reunião entre Larreta e Fernández sobre o tema foi proposta pela líder portenho.
Por sua vez, o governador da Província de Buenos Aires, Axel Kicillof, peronista e aliado ao presidente, confirmou as medidas para a região, que não tem jurisdição sobre a capital. Em coletiva de imprensa, Kicillof afirmou que “desde o começo da pandemia estamos tentando coordenação” com Larreta, e acusou o prefeito de Buenos Aires de tentar usar o momento de forma política.
De acordo com os dados do Ministério da Saúde da Argentina publicados hoje, o país teve no último dia 383 mortos, em um total de 58.925, e 24.999 casos de covid-19.
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