Rotary Club de Toledo Centenário recebe profissionais da Assistência Social

Com o objetivo de apresentar mais informações sobre as ações do município de Toledo, principalmente, na área de Assistência Social, a secretária da pasta, Solange Fidelis e a diretora da Proteção Social Especial de Alta Complexidade da SMAS, Marília Borges Leite, participaram, no começo deste mês, da reunião ordinária do Rotary Club de Toledo Centenário.

De acordo com Solange e Marília, os eixos da Assistência Social são complexos em Toledo e a estrutura de atendimento da pasta é ampla, assim como o seu público.

Entre os serviços de responsabilidade da Secretaria de Assistência Social destaca-se os trabalhos das três Casas Abrigos. Os estabelecimentos atendem pessoas próximo de zero ano idade a 12 anos. A secretária e a diretora explicam que a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) agravou esse quadro.

Uma nova modalidade da Secretaria é a convivência. Nessa modalidade, a sociedade pode contribuir diretamente com a criança e o adolescente. “A população pode auxiliar com todos os membros das Casas Abrigos, seja com cursos, eventos, entre outras ações. Não necessariamente haverá contato com o menor. As pessoas podem contribuir para as realizações de sonhos”, comentam a secretária e a diretora.

O Rotary Club de Toledo Centenário é um exemplo. Os membros contribuem, anualmente, com o Natal das Casas Abrigos. Cada local possui em média 70 crianças e adolescentes. Na época do Natal, as crianças e os adolescentes recebem roupas, brinquedos, calçados e uma linda festa. É um dia divertido e que marca todos os integrantes.

PRIORIDADE – A prioridade da Secretaria é o adolescente (12 a 17 anos). Elas explicam a necessidade de seguir e respeitar o processo de destituição da família. “Nesta fase, o adolescente não pode estar na fila de adoção. Porém, esse adolescente pode ser apadrinhado e essa pessoa pode aconselhar e levar em eventos, entre outras tarefas próprias de padrinhos”, relatam Solange e Marília.

Atualmente, três adolescentes estão nas Casas Abrigos e estão aptos a serem apadrinhados. Na oportunidade, as profissionais mencionam que a adoção tardia é rara no Brasil. “Por isso, a importância de ter pessoas de apoio ou consideradas referências para dar o suporte emocional”.

Quem tiver o interesse em apadrinhar um adolescente deve fazer o cadastro e uma equipe técnica está responsável por realizar a entrevista. A mesma equipe fará um plano para essa contribuição. “Está sendo feito um trabalho – de maneira prévia – com os próprios adolescentes, pois os perfis são observados”, mencionam Solange e Marília.

Elas esclarecem que a situação é extremamente positiva, porém ela é delicada, porque lida com o sentimento. “É preciso de um tempo para ocorrer o amadurecimento na relação. Além disso, a equipe técnica vai acompanhar o padrinho e o adolescente”.

Na oportunidade, a secretária e a diretora destacaram que o sigilo será mantido. “Por isso, a escolha do adolescente, porque existe uma maturidade um pouco maior. É um desafio para toda a equipe, no entanto, é algo extremamente relevante. É fundamental se colocar no lugar do outro, porque é um processo doloroso perder a família”.

De acordo com Solange e Marília, a equipe trabalha com os projetos de vida para a construção de um futuro melhor para esse adolescente. “Trabalhar a questão dos projetos de vida para construir um futuro melhor. Além disso, o padrinho não tem a responsabilidade da família original”.

A pasta passou a atender ainda idosos e pessoas em situação de rua no município. Além de pessoas com deficiência. A Secretaria ainda busca implantar uma Casa para Mulheres, por meio de um consórcio da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop).

Da Redação TOLEDO

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