Saúde diminui intervalo da dose de reforço de cinco para quatro meses
A nota é assinada por Rosana de Leite Melo, secretária executiva de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde. No documento, ela frisa “a capacidade das diferentes vacinas em induzir memória imunológica, bem como de amplificar a resposta imune com dose de reforço ao esquema vacinal inicial na população em geral acima de 18 anos de idade no Brasil”.
Para aqueles que têm 18 anos ou mais e foram imunizados com a vacina de aplicação única da Janssen, a dose de reforço (segunda) deve ser administrada dois meses depois. Já gestantes e puérperas (45 dias após o parto) devem receber o reforço cinco meses após completarem o esquema vacinal. Neste caso, o imunizante indicado é o da Pfizer.
A estratégia foi anunciada como uma forma de conter o avanço da variante Ômicron no Brasil. Em São Paulo, o intervalo de quatro meses para a dose de reforço foi adotado desde o último dia 2.
A ideia de uma quarta dose foi inicialmente apresentada por Rosana em 8 de outubro, durante reunião com a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI). Na ocasião, a secretária apresentou quatro cenários possíveis de planejamento da compra de vacinas para 2022. Em dois dos modelos propostos, o governo federal previa a vacinação semestral de idosos acima dos 60 anos.
Abaixo, confira a lista de comorbidades encaradas como “alto grau de imunossupressão” pelo Ministério da Saúde:
Imunodeficiência primária grave;
Quimioterapia para câncer;
Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) com uso de drogas imunossupressoras;
Pessoas vivendo com HIV/AIDS;
Uso de corticóides em doses =20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por =14 dias;
Uso de drogas modificadoras da resposta imune;
Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias;
Pacientes em hemodiálise;
Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.
Comentários estão fechados.