Secretário confirma início da operação do Aterro para março

Durante a primeira reunião ordinária do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Toledo em 2024, o secretário municipal Junior Henrique Pinto confirmou o mês de março deste ano para o início das operações do novo Aterro Sanitário Municipal. “A empresa apresentou um aditivo de prazo para 11 de março. Acredito que será o último adiamento e nesta data estará tudo concluído”, comentou Junior com base na última medição apresentada, onde indicava que 75% da obra estava concluída.

O secretário explicou aos conselheiros do Meio Ambiente que estão sendo feitas reuniões semanais entre a Prefeitura de Toledo e a empresa responsável pela obra. Ainda segundo Junior Henrique, a parte da estação de tratamento está 90% concluída, de acordo com a última avaliação técnica. “O município já protocolou o pedido da licença de operação junto ao IAT (Instituto Água e Terras) para deixar tudo pronto”, disse ele ao mencionar que o desejo é fazer a transição o mais depressa possível “porque estamos no limite da décima camada”.

RECICLADOS – O secretário do Meio Ambiente falou também sobre o novo contrato para coleta do reciclado. “No final do ano, a produção não acompanhou a coleta e outro problema é que as pessoas seguem fazendo o descarte irregular, infelizmente”, lamentou Junior ao complementar que de nada adianta fazer investimentos em coleta seletiva se não houver conscientização das pessoas.

De acordo com o gestor municipal, a empresa vencedora precisa entregar 150 contêineres novos, os chamados ‘amarelinhos’. Além disso, no contrato está prevista a substituição e a manutenção dos já existentes. Hoje estão em operação 112 contêineres.

Outra novidade é a recolha por agendamento de volumosos. “Com isso acaba a justificativa para jogar um guarda-roupa na rua. Com o tempo a fiscalização precisa acompanhar também”, comentou o secretário ao citar que esse novo modelo de contrato entra em vigor ainda em fevereiro. “Imagino que vamos avançar nessa questão da coleta de reciclados”, afirmou o secretário, citando ainda que resolver o problema dos resíduos de construção civil para pequeno gerador “é o próximo passo” e que o edital está sendo finalizado. “Precisamos melhorar a política do amarelinho onde o aproveitamento é baixo. Em torno de 20% apenas é aproveitado”, destacou Junior ao lembrar que a meta é chegar a 220 toneladas/mês na coleta de reciclados, até para aproveitar a capacidade da nova estrutura de coleta inaugurada recentemente.

Da Redação

TOLEDO

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