Sem organização financeira: despesas do início ano podem comprometer orçamento
Todo o início de ano é marcado por despesas adicionais comuns deste período. Em janeiro as famílias já precisam ter colocado na ‘ponta do lápis’ despesas como o Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA), o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), rematrícula e mensalidade das escolas, faculdades, cursos, material escolar, além das despesas adicionais com as festas do fim do ano, viagens e férias.
“Quer iniciar no ano no verde? A programação precisa começar no ano anterior”, declara a economista, Kelen Camargo. “Não tem como ficar surpreso com esse tipo de gasto no início do ano, pois já é algo programado, já sabemos que teremos essas despesas logo em janeiro, portanto, o ideal é se programar antes”.
Kelen destaca que a organização e planejamento financeiro integram a fórmula que não é nada mágica para iniciar o ano sem ficar no vermelho logo nos primeiros meses. Ela destaca que aprender a trabalhar com planilhas que evidenciam os gastos e as projeções futuras é algo fundamental para manter o equilíbrio das contas, além disso, ter o controle integra a capacidade de assegurar uma vida financeira bem programada.
MANTER O ANO NO VERDE – A organização deve acontecer durante o ano inteiro e incluir todos os gastos previstos sejam de curto, médio ou longo prazo. “É essencial que todas as despesas sejam detalhadas, pois assim, fica fácil visualizar a capacidade financeira mensalmente e pensar em estratégias para evitar ficar no vermelho em casos que já dão indício de que vai faltar recursos”.
A profissional lamenta que muitas famílias não fazem esse tipo de planejamento. Ela salienta que a educação financeira é um hábito, uma conduta que deve ser cultivada, praticada e ensinada para todos integrantes, inclusive, para as crianças.
SABER POUPAR – “Quando aprendemos a manter as contas em equilíbrio e fazemos uma reserva a vida financeira tende a fluir com mais leveza. Claro, que existem situações imprevisíveis, mas quando temos uma poupança ajuda a contornar estes momentos”, orienta a profissional.
Da Redação
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